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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Nota de esclarecimento

Médico acusado de participar de fraude de R$ 7 mi aponta equívoco e cita conduta ilibada

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Médico acusado de participar de fraude de R$ 7 mi aponta equívoco e cita  conduta ilibada
Alvo do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado, o médico Filinto Correa, de 73 anos,  aponta equívocos por parte do Ministério Público Estadual (MPE) e reafirma que jamais venderia a mesma área ao Estado duas vezes, como divulgado durante a deflagração da operação Seven.  Silval Barbosa (ex-governador) e Pedro Nadaf (secretário da Casa Civil), além do ex-secretário adjunto de Fazenda, coronel José Cordeiro, tiveram mandado de prisão expedido em razão de suspeitas de se beneficiarem do suposto esquema.


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 Apontado como um dos beneficiários do esquema resultante em danos ao erário público no valor de R$ 7 milhões, o médico foi obrigado por decisão da 7 ª Vara Criminal a usar tornozeleira eletrônica. 

"Existe sim, por tudo que se vê sobre esta afirmação um grande equívoco por parte dos responsáveis pelas conclusões da referida investigação", diz em trecho do documento.  

Ele reitera que é  completamente desconhecida pelo proprietário-vendedor a possibilidade de que alguém tenha levado algum tipo de vantagem, seja a que título for, nesse contrato de compra e venda.

Por meio de nota, ele reafirma que  em 1974 adquiriu porção de terras de aproximadamente 30 mil hectares, nos municípios de Nobres e Rosário D'oeste, denominada Fazenda Cuiabá da Larga, conforme documentos lavrados à época. Explica que por ter  o privilégio de abrigar diversas nascentes do Rio Cuiabá, essa faixa de terra sempre despertou o interesse do Governo do Estado de Mato Grosso. Tanto que o então governador Dante Martins de Oliveira (já falecido) deu início ao processo de desapropriação de uma área equivalente a 10 mil hectares, para criar o Parque Estadual da Cabeceira do Rio Cuiabá, tendo o processo sido concluído no Governo de Rogério Salles, em 2002, inclusive com pagamento de indenização. 

Segundo ele, "no governo Blairo Maggi, o Estado demonstrou interesse em adquirir outras porções de terra na mesma localidade, para ampliar o Parque, porém, devido ao baixo preço oferecido o proprietário Filinto Corrêa da Costa não aceitou a proposta. Em 2013, na gestão do ex-governador Silval da Cunha Barbosa teve inicio novo processo administrativo para aquisição de novas partes de terras. Feita uma proposta por uma área de aproximadamente 800 hectares, foi a mesma aceita e consolidada em 2014, após todos os tramites administrativos legais, inclusive com pareceres técnicos e de avaliação de preço e da necessidade de aquisição pelo Estado de Mato Grosso".

Para imprensa, ele afirma que tem dedicado ao longo do tempo mais de 45 anos de sua vida ao serviço público, tendo sido inclusive Secretário de Estado e do Município de Saúde, e Secretário da Casa Civil do Estado de Mato Grosso, e não há nada que desabone ou que macule a sua conduta profissional, e pessoal, em todos os seus 73 anos de vida.

Leia a íntegra da nota:

Com relação aos fatos ocorridos na tarde de ontem, segunda-feira (1º de fevereiro), sobre a venda de uma área de terras pertencente a Filinto Corrêa da Costa, e que está sendo alvo de investigação do Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por meio da denominada “Operação Seven”, o médico, e ex-proprietário da área tem a esclarecer publicamente que:
 
 1) Em 1974 adquiriu de forma legitima uma porção de terras de aproximadamente 30 mil hectares, nos municípios de Nobres e Rosário D'oeste, denominada Fazenda Cuiabá da Larga, conforme documentos lavrados à época.

 2) Por ter o privilégio de abrigar diversas nascentes do Rio Cuiabá, essa faixa de terra sempre despertou o interesse do Governo do Estado de Mato Grosso. Tanto que o então governador Dante Martins de Oliveira (já falecido) deu início ao processo de desapropriação de uma área equivalente a 10 mil hectares, para criar o Parque Estadual da Cabeceira do Rio Cuiabá, tendo o processo sido concluído no Governo de Rogério Salles, em 2002, inclusive com pagamento de indenização. No Governo Blairo Maggi, o Estado demonstrou interesse em adquirir outras porções de terra na mesma localidade, para ampliar o Parque, porém, devido ao baixo preço oferecido o proprietário Filinto Corrêa da Costa não aceitou a proposta. Em 2013, na gestão do ex-governador Silval da Cunha Barbosa teve inicio novo processo administrativo para aquisição de novas partes de terras. Feita uma proposta por uma área de aproximadamente 800 hectares, foi a mesma aceita e consolidada em 2014, após todos os tramites administrativos legais, inclusive com pareceres técnicos e de avaliação de preço e da necessidade de aquisição pelo Estado de Mato Grosso.

 3) desde logo deixa afirmado expressamente que jamais venderia a mesma área por duas vezes como apontam erroneamente algumas informações reproduzidas por alguns veículos de comunicação afoitamente. Existe sim, por tudo que se vê sobre esta afirmação um grande equívoco por parte dos responsáveis pelas conclusões da referida investigação.

4) É completamente desconhecida pelo proprietário-vendedor a possibilidade de que alguém tenha levado algum tipo de vantagem, seja a que título for, nesse contrato de compra e venda.


5) Filinto Corrêa da Costa tem dedicado ao longo do tempo mais de 45 anos de sua vida ao serviço público, tendo sido inclusive Secretário de Estado e do Município de Saúde, e Secretário da Casa Civil do Estado de Mato Grosso, e não há nada que desabone ou que macule a sua conduta profissional, e pessoal, em todos os seus 73 anos de vida, por isso, esclarece publicamente que está tranquilo e disposto a prestar qualquer outro esclarecimento que qualquer autoridade precise e julgue necessário. Encerra esta nota agradecendo todas as manifestações de apoio recebidas".

 

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