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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Violência policial

Galindo elogia Polícia Militar e garante que possíveis excessos e truculência em caso de vereador são situações isoladas

Foto: Reprodução

Galindo elogia Polícia Militar e garante que possíveis excessos e truculência em caso de vereador são situações isoladas
‘Corretíssima’. Este foi adjetivo usado pelo Secretário de Segurança Pública Fábio Galindo Silvestre para descrever a Polícia Militar do Estado, quando questionado sobre o caso da prisão do vereador Faissal Calil (PSB), agredido por policias depois de tentar filmá-los em uma abordagem considerada violenta. De acordo com ele, ainda não é possível se posicionar sobre a situação, já que o caso ainda não chegou a seu gabinete, mas garante que se houve excessos e truculência na abordagem, foi, com certeza, um caso isolado, e será devidamente apurado pela Corregedoria da Polícia Militar.


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Em entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira (02), Faissal contou que a ocorrência teve início depois que ele tentou filmar uma abordagem agressiva. O vereador também negou ter usado seu cargo para dar “carteirada” durante a ação das autoridades e disse ter se identificado apenas como advogado, e pedido para falar com sua irmã, que havia sido detida após, supostamente, ter discutido com os policiais enquanto mediar uma ocorrência envolvendo um funcionário de sua farmácia.

Agredido por mais de dois policiais com golpes de chave de braço, “gravata” e joelhada nas costas, ele teria pedido por calma, mas foi respondido com truculência e resolveu filmar a situação, fato que desencadeou o ataque. A atendente do estabelecimento da família tentou filmar a intervenção, mas também sofreu violência e acabou detida pelos policiais, que pediram reforços para a situação.

Além de Faissal, as mulheres, com arranhões no pescoço e nos braços, também foram encaminhadas ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) Planalto. Elas passaram hoje (02) por exame de corpo de delito que constatará o crime de lesão corporal.

Para a ação, foram mobilizadas três viaturas, mas até agora apenas dois policiais foram identificados.
Na noite de segunda-feira (01) quando a o caso foi registrado, a assessoria da PM informou que a dona da farmácia não acatou a solicitação feita pela equipe para que deixasse de filmar o rosto dos policiais envolvidos na ação e que não havia proibição quanto ao registro da abordagem.

Deste modo, como houve o desrespeito a preservação de direito de imagem, ela recebeu voz e prisão por desobediência. A funcionária dela, que também teria insistido na gravação das imagens acabou detida por desacato.

Pouco tempo depois o vereador chegou ao local com advogados e durante argumentação para tentar resolver a situação,  teria tentado agir com violência e acabou preso e algemado. Ele foi conduzido em uma camburão para à Central de Flagrantes.
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