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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Corrupção

Prefeito e funcionários teriam desviado R$ 6 milhões um mês antes do fim de mandato

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Condução coercitiva aconteceu em Uberlândia-MG.

Condução coercitiva aconteceu em Uberlândia-MG.

Investigados pelo desvio de R$ 6 milhões, o ex prefeito Wanderley Farias e dois integrantes de sua gestão, em Barra do Garças (510 km de Cuiabá) foram alvos de dois mandados de busca e apreensão de uma condução coercitiva na manhã desta terça-feira (13). Na ação, foram apreendidos foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e eletrônicos. Além de Farias, a tesoureira e procurador jurídico da administração são suspeitos pela fraude, que se deu um mês antes do fim do mandato do prefeito, após a derrota de sua candidata nas eleições municipais.


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De acordo com o Delegado de Polícia Federal, Divino Alves Caetano Neto, a condução coercitiva foi cumprida na cidade de Uberlândia (MG). A ação, parte da operação Ultimato da Polícia Federal (PF), aponta que o dinheiro foi desviado irregularmente do Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Barra do Garças/MT(BarraPrevi). Posteriormente o valor foi aplicado em um fundo de investimento deficitário, o Adinvest. “Esse fundo, notoriamente deficitário, já era considerado pelo Banco Central do Brasil como ruinoso”, explicou.

No intuito de ocultar a fraude, os agentes públicos ainda fizeram o valor desviado transitar por diferentes contas bancárias até a definitiva aplicação ruinosa, fazendo declarações falsas no último balancete que produziram antes de finalizar a gestão. As transações, realizadas sem as formalidades legalmente impostas, representou prejuízo de R$ 2 milhões ao BarraPrevi.

Sobre o nome da operação deflagrada, ele conta que foi levada em consideração a última ação do ex-gestor à frente da prefeitura. “Pensei em colocar um nome que representasse o último ato de corrupção feito pelo prefeito antes do fim de seu mandato. A palavra representa a última chance que ele teve de realizar o desvio.”

Se confirmado a responsabilidade dos envolvidos, eles responderão pelos crimes de gestão fraudulenta e falsidade ideológica.O chefe substituto da PF, Rafael Valadares de Oliveira, afirma que a operação contou com 24 policiais, e recebeu apoio de profissionais da Capital. Não houve resistência ao trabalho da polícia.
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