Após três ônibus em Cuiabá e Várzea Grande terem sido incendiados, áudios, via mensagens de Whatsapp, começaram a ser repassados informando que novos atos de violência teriam como alvo as forças policiais estaduais, demais serviços de segurança pública, e até mesmo a pessoa do governador Pedro Taques (PSDB).
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Cerca de cinco horas após o registro dos primeiros ataques a coletivos, a Secretaria de Segurança anunciou a identificação do mentor da ação, o detento da Penitenciária Central do Estado (PCE) Reginaldo Aparecido Brito. Ele foi identificado e encaminhado para depoimento perante a Polícia Civil. Outro envolvido nas ações, o ex-presidiário Fabiano Alailton de Souza,o Peruca, foi detido no bairro Pedra 90.
Segundo o Governo do Estado, os arquivos estão sendo encaminhados às forças policiais e farão parte das investigações. Desde o início da noite desta sexta-feira, 10, a polícia apura se os ataques seriam uma retaliação às consequências da greve dos servidores do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), que provocou a interrupção das visitas nos presídios e do banho de sol dos detentos. O movimento grevista se deve ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA)
Na tarde de hoje, o Governo do Estado apresentou nova proposta, em que pagará os 6% já apresentados, divididos em três parcelas de 2% em setembro, janeiro e abril. Considerou-se também na proposta pagar o retroativo à data base, que é maio. Neste caso, os valores residuais serão quitados nos meses de maio, junho e julho de 2017. No último dia 03 de junho, o desembargador Alberto Ferreira de Souza decretou a ilegalidade do movimento, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Mesmo com a decisão, a categoria não interrompeu a paralisação.
Nesta madrugada, 11, o secretário de Segurança Pública, Roger Jarbas, informou que pelo menos cem viaturas reforçam o policiamento nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.
Em sua páginan na rede social, o governador afirmou "Força total. Ao lado das forças de segurança para combater a criminalidade".