Após uma semana de trégua, os delegados da Polícia Civil de Mato Grosso deliberaram por retomar o movimento grevista pelo pagamento de 11,28% do Reajuste Geral Anual. Os policiais participaram de assembleia na última sexta-feira (10) e deliberaram positivamente ao protesto.
 
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O delegado e secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Roger Elisandro Jarbas, afirmou ao Olhar Direto que no atual momento de crise – em decorrência da onda de ataques a ônibus por conta da suspensão de visitas e entrega de alimentos em unidade prisionais do Estado – os policiais são solidários e não se recusam a trabalhar.
 
“Nesse momento de crise e vulnerabilidade social, os profissionais desconsideram qualquer movimento grevista. Estão atuando com total  compromisso”, disse.
 
Para reforçar as medidas de contenção à novos ataques e acalmar a população depois das ações criminosas, ocorridas na região metropolitana de Cuiabá e em Primavera do Leste, o Governo do Estado anunciou no final da manhã deste sábado que as forças de Segurança permanecerão em alerta durante todo o final de semana e na semana seguinte nas ruas da Capital e da Baixada Cuiabana.
 
Desde ontem estamos com força total nas guarnições, e em razão desse aumento de efetivo flagramos duas pessoas que estavam com galões de gasolina em Várzea Grande, com a intenção de incendiar mais ônibus”, apontou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Gley Alves.    
 
Protesto
 
A greve dos servidores públicos deve-se a cobrança de 11,28% do  Reajuste Geral Anual (RGA). No último dia 3, liminar foi expedida e considerou a greve das forças de segurança como ilegal. Apesar da multa estabelecida de R$ 100 mil por dia de descumprimento da ordem, os delegados, investigadores, escrivães, peritos, além de servidores do sistema prisional deliberaram em assembleia pela continuidade aos manifestos.