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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Sindicato ocupa Sefaz para tentar mobilizar servidores que não aderiram a greve

Foto: Do internauta

Sindicato ocupa Sefaz para tentar mobilizar servidores que não aderiram a greve
Servidores grevistas do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig) de Mato Grosso ocuparam a sede as Secretaria de Estado de Fazeda (Sefaz), na tarde desta segunda-feira (13), para pedir o apoio dos funcionários que ainda não aderiram às paralizações para reivindicar a Revisão Geral Anual (RGA).


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A ocupação durou cerca de uma hora e o ex-presidente da categoria, Edmundo Leite, usou da palavra para tentar convencer os colegas a também aderirem ao movimento grevista. “Viemos a Sefaz para sensibilizar os colegas que ainda estão trabalhando. Viemos mostrar que precisamos deles no movimento”, comentou a liderança sindicalista. “A conversa foi boa. Esperamos conseguir uma adesão de 100%”, completou.

A Sefaz é considerada uma secretaria estratégica. A pasta é responsável pelo tesouro de Estado. Por ela passa toda arrecadação de impostos, bem como todos os pagamentos, inclusive os salários dos servidores estaduais. Raramente greves dos servidores da Fazenda duram mais de dois dias, uma vez que o prejuízo ao Estado é tamanho que os governadores raramente não entram em um acordo.

Os servidores do Estado estão em greve geral desde o dia 1º de junho. Eles exigem o pagamento integral de 11,28% de recomposição salarial devido as perdas inflacionárias. O Governo, por sua vez, afirma que já ultrapassou o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em gasto com pessoal, além de não possuir recursos suficientes para pagar o reajuste.

A proposta mais recente do Estado garante 6% da RGA em três parcelas – setembro, janeiro e abril de 2017 – retroativo à data base de maio de 2016. Os retroativos seriam pagos também em três parcelas, em maio, junho e julho de 2017. Os 5,28% restantes continuam em aberto, e serão pagos se houver aumento da receita do estado em volume suficiente para que o governo fique abaixo do limite de gasto com pessoal previsto na LRF. A proposta foi levada pelos sindicalistas para serem debatidas com as bases, nas assembleias gerais de cada categoria.
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