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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Presidiários que lideraram ataques em MT devem ir para penitenciária federal

Líderes de rebelião serão transferidos da PCE

Líderes de rebelião serão transferidos da PCE

Os quatro presidiários apontados como líderes dos ataques ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande no último fim de semana devem ser transferidos da Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, na capital, para penitenciárias federais em outros estados. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que já foi tomada a decisão de transferir os presos, seguindo um protocolo nacional de segurança de isolar os líderes em situações como essa e evitar que eles continuem exercendo o papel de comando.


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O setor de Inteligência da Sesp identificou, ainda na sexta-feira (10), o detento Reginaldo Aparecido Brito como líder dos ataques. No domingo (12), outros três presidiários foram autuados como líderes da organização: João Luiz Baranosk, Reginaldo Silva Rios e Carlos Alberto Vieira Teixeira.

Por medida de segurança, a assessoria não informou quando será a transferência nem o local para onde eles devem ir. O sigilo tem como objetivo evitar tentativas de resgate.  Agora, resta esperar os trâmites necessários para concluir a transferência. O pedido feito pelo governo de Mato Grosso precisa ser deferido pelo Poder Judiciário, segundo informou a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Só então será realizada a transferência.

Neste fim de semana, foram incendiados três ônibus em Cuiabá e Várzea Grande, e houve tentativa de incendiar mais um. Houve também um atentado à casa de um sargento da Polícia Militar e de um agente penitenciário. A Base Comunitária de Segurança Pública do Três Barras foi alvo de 47 tiros e dois coquetéis molotov, que não explodiram. Houve ataques também em várias cidades do Estado.

A rebelião teve início em função da greve do sistema penitenciário, que acabou com as visitas aos presos por um período de cerca de 10 dias. Após a onda de ataques, no sábado (11) os agentes penitenciários decidiram liberar as visitas aos domingos enquanto perdurar a paralisação. Eles participam da greve geral dos servidores estaduais, que reivindicam a reposição de 11,28% da inflação 2015. 
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