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POPULAÇÃO TRAUMATIZADA

Presos fazem motim em cadeia de MT e queimam colchões

18 Jun 2016 - 11:34

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Presos fazem motim em cadeia de MT e queimam colchões
Um motim foi registrado no fim da tarde desta sexta-feira (17) na cadeia pública de Poconé (a 102 km de Cuiabá). De acordo com informações da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), a queima de colchões foi feita em protesto à proibição da entrada de visitas, por conta da greve geral dos agentes penitenciários.


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O motim foi facilmente contido pelos agentes locais e a normalidade foi estabelecia em pouco tempo. Segundo o governo do Estado, o ato não gerou grandes prejuízos ao erário público, limitando-se a queima de colchões.

Casos semelhantes:

O ato em Poconé se assemelha ao motim realizado por detentos da evangélica do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo presídio do Carumbé, no dia 08 deste mês. Neste caso, agentes penitenciários também restabeleceram a normalidade em pouco tempo.

Exemplo mais grave, entretanto, foi o ocorrido nas noites dos dias 11 e 12 deste mês, quando, também por conta da greve dos agentes penitenciários, detentos do Centro de Custódia da Capital (Carumbé) e da Penitenciária Central Pascoal Ramos, em Cuiabá, ordenaram uma série de ataques na grande Cuiabá, incluindo incêndios de veículos públicos e particulares na Capital começou no início da noite desta sexta-feira (10). Também há suspeitas de que ordens para ataques também partiram da Penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis, mas só serão comprovadas ou não ao final das investigações da Polícia Civil.

Apesar do trauma, do temor de novos ataques e dos diversos boatos que rondam na cidade, o Governo do Estado reitera que nenhum ataque desta natureza foi registrado nos últimos dias, nem na madrugada deste sábado (18).

Greve:

O próprio Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen), que reúne os profissionais do sistema prisional, confirmou que ordens de motim, rebelião e ataques à cidade partiram de trás das grades, como represália dos presos à suspensão temporária das visitas. Os agentes penitenciários somam forças à greve geral dos servidores públicos, deflagrada há três semanas, que reivindica os 11,28% de Reajuste Geral Anual (RGA) e que o governo do Estado se recusa a pagar em sua integralidade.
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