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Domingo, 05 de maio de 2024

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Caso André Luiz

Presidente da OAB pede que não se confunda "indivíduos" com a instituição PM em apuração de morte de suspeito

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Presidente da OAB pede que não se confunda
Ao reforçar o papel da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) como advogada da sociedade, o presidente da entidade, Leonardo Campos, pediu que não se confunda a conduta dos indivíduos, com a da instituição da Polícia Militar (PM), ao longo das investigações sobre o assassinato de André Luiz Oliveira, 27. Para garantir que a apuração ocorra com isenção e que as devidas medidas sejam adotadas, a OAB-MT acompanhará o inquérito instaurado pela Corregedoria da PM.


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“Apesar de se tratar de um inquérito sigiloso, a participação da OAB-MT, enquanto representante da sociedade, assegura o princípio da transparência e da publicidade”, disse. O acompanhamento será realizado pela presidente da Comissão de Direitos Humanos, Betsey Polistchuk de Miranda e do membro da comissão de Segurança Pública, Antônio Roberto Monteiro de Moraes.
 
Recentemente, Betsey disse ao Olhar Direto lamentar tanto a morte de André, quanto a do policial assassinado por ele, Elcio Ramos Leite, 29 e criticou a recorrência de situações deste tipo envolvendo a PM. “Lamento muitíssimo a morte de duas pessoas, que partiram deixando duas famílias destruídas. Mas a verdade tem que vir a baila, doa a quem doer.”
 
Na ocorrência, registrada na Capital no dia dois de agosto, policias que integraram ação foram acusados pelo pai de André, Carlos Oliveira de terem executado o rapaz, mesmo quando ele não representava mais perigo.
 
De acordo com a OAB-MT, seus representantes poderão acompanhar todas as fases do inquérito, que tramita sob sigilo. Conforme a legislação militar, o inquérito tem prazo de conclusão de 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20. O procedimento vai apurar possíveis crimes militares durante a ação no bairro CPA III.
 
O encarregado pelo procedimento, Tenente Coronel Edson Rondon Filho, explicou que a proposta da participação das duas comissões é justamente garantir a isenção e lisura de todo o processo. Além da OAB-MT, o Ministério Público Estadual (MPE) também acompanha a investigação. 
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