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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Após conflito, Sesp monta força-tarefa e envia ‘tropa de elite’ para Pontes e Lacerda

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após conflito, Sesp monta força-tarefa e envia ‘tropa de elite’ para Pontes e Lacerda
O secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, anunciou que 32 policiais militares e civis das unidades especializadas do GOE, Garra, Rotam, Força Tática e Bope começaram a se deslocar nesta quinta-feira (05) para Pontes e Lacerda, com o objetivo de reforçar a segurança na região. O gestor da pasta informou que a força policial deslocada para o município não tem o intuito de fazer a desocupação da Serra do Caldeirão, mas garantir a segurança na cidade.


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A informação foi repassada durante reunião hoje com representantes da Polícia Militar, Detran, Politec, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros no gabinete do secretário. “Temos toda a estrutura para fazer essa desocupação, contudo quem vai garantir a manutenção da segurança na região? Já fizemos duas desocupações antes, e cada vez mais o local é ocupado novamente e por pessoas mais violentas. A União tem que assumir a sua responsabilidade sobre a sua área até que o Departamento Nacional de Produção de Minérios possa autorizar a exploração legal de ouro para a mineradora”, argumentou o secretário.
 
Jarbas já solicitou agenda com o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, mas ainda não obteve retorno da data da audiência. Ele deve seguir para Brasília (DF), acompanhado do Procurador da República em Cáceres, Felipe Mascarelli e do promotor de Justiça de Pontes e Lacerda, Frederico César Batista Ribeiro. O Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) vão ajuizar ação conjunta contra a União obrigando a manter forças federais para a segurança na região, agilidade na liberação da lavra na serra para empresa privada e ressarcimento aos danos causados com o aumento da criminalidade no município.
 
Contudo, Rogers Jarbas encaminhou nesta quinta-feira um documento contendo informações sobre a situação do garimpo ilegal da Serra da Borda e as consequências negativas na segurança pública na região de fronteira para o Ministério da Justiça. A ata da reunião realizada na terça-feira (03), também foi anexado junto com o documento assinado pelo secretário.
 
Além disto, também foi remetida cópia do documento para a Procuradoria Geral de Justiça, Tribunal de Justiça, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Casa Civil.
 
O caso
 
O Estado solicitou auxílio da Força Nacional de Segurança para retirar o grupo de homens fortemente armado que invadiu uma mineradora na Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda (448 km de Cuaibá). Os invasores expulsaram os policiais a tiros, no último sábado (30). A informação foi repassada ao Olhar Direto pelo secretário de Segurança, Rogers Jarbas, que aguarda o resultado de um pedido feito ao Ministério Público Estado (MPE-MT) para garantia de intervenção federal. Na tarde desta terça-feira (3), integrantes da cúpula da Segurança se reunirão na cidade para avaliar o caso e viabilizar a desocupação.
 
Os suspeitos, que se dizem membros de facções criminosas, estão no local para explorar o ouro encontrado ali e chegaram à Serra logo depois do Natal, rendendo cerca de sete seguranças da empresa de mineração. O delegado do município, Gilson Silveira, conta que os profissionais conseguiram fugir pela mata e acionar a Polícia. Assim, logo depois da denúncia uma equipe de policiais militares e civis esteve no local, sendo recebida a tiros pelos bandidos, que dispõe de armas de grosso calibre.
 
Durante esta ação, que mobilizou aproximadamente 30 policiais militares e civis, houve confronto e, embora ninguém tenha ficado ferido, as viaturas acabaram sendo atingidas pelos disparos. “É um lugar de difícil acesso principalmente porque eles criaram uma verdadeira preparação de guerrilha, com trincheira e armas pesadas. O que podemos fazer nesse caso é um trabalho de reconhecimento da situação, até mesmo porque se trata de uma área federal. Estamos repassando tudo pra secretaria e esperamos novas orientações”.
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