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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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MT assina pacto com a União, mas avalia uso das Forças Armadas no sistema prisional

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

MT assina pacto com a União, mas avalia uso das Forças Armadas no sistema prisional
O item de principal resistência de alguns chefes de Estado, inclusive do governador José Pedro Taques (PSDB), para o enfrentamento à crise no sistema prisional, foi incluído no Plano Nacional de Segurança Pública. Os nove governadores de estados de região de fronteira assinaram o compromisso em que admitem convocar as Forças Armadas para ajudar em revistas nas penitenciárias e outros serviços, em documento com o presidente Michel Temer e o ministro Alexandre Moraes, da Justiça, na data de hoje, 18.


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Pedro Taques deixou bem claro que Mato Grosso concordou com o plano, mas não requereu a vinda das Forças Armadas. “A reunião com nove governadores que têm fronteiras, para combater o tráfico de armas e tráfico de drogas,  foi muito importante. Os estados aderiram o pacto federativo ao Plano Nacional de Segurança  que dá  possibilidade de as Forças Armadas fazerem revistas no sistema prisional de cada Estado”, admitiu observou o chefe do Poder Executivo de Mato Grosso.
 
 “As ações devem contar com participação com o Ministério das Relações Exteriores em contato diplomático com governos de Bolívia, Peru e Colômbia. Porque há necessidade de contar com  o  desenvolvimento econômico na região de fronteira, já que não se combate o tráfico somente  com polícia; também com política”, justificou o chefe do Poder Executivo.
 
O governador disse que há necessidade de mais recursos, em caráter de urgência.  “Precisamos de menos discursos e mais recursos. Precisamos de dinheiro, na fonte da União federal. Quanto foi remetido ao estados de 2014 e 2015? Foi uma piada! Em 2016 foi em torno de R$ 1 bilhão. Estamos aqui colocando a tranca onde a porta já está arrebentada”, criticou o governador.
 
“Porque as prisões estão superlotadas? Porque se prende muito e prende-se mal. Temos que discutir não só entre governadores, mas envolver o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública... o Congresso, para a alteração na lei de drogas. Temos pequenos traficantes presos com os grandes traficantes; o que é um absurdo!”, citou ele. “Devemos evitar o aumento de presos, no sistema penitenciário. Os governadores querem que quem na cadeia, aqueles que realmente devem ficar presos. E muitos devem ficar presos”, emendou Taques, que teria outras audiências, em Brasília, até o final da noite desta quarta-feira (18). 
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