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Por redução no repasse para o Uber, motoristas em Cuiabá fazem protesto; fotos

10 Fev 2017 - 11:33

Da Redação - Patrícia Neves/Wesley Santiago

Foto: Olhar Direto

Por redução no repasse para o Uber, motoristas em Cuiabá fazem protesto;  fotos
Motoristas de Uber em Cuiabá realizam um protesto na manhã desta sexta-feira,10.Inicialmente se concentraram em frente a Arena Pantanal e, na sequência, seguiram em carreata até o Hotel Deville, onde encontra-se o escritório da empresa. 


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A meta é chamar a atenção e conseguir a redução do percentual cobrado pelo aplicativo, que é de 25% por corrida. A intenção é conseguir reduzir o repasse para apenas 15%, ampliando a renda dos trabalhadores. Os preços em Cuiabá partem do mínimo de R$ 2,50, aos quais se somam os valores de R$ 1,20 por km rodado e R$ 0,15 por minuto.


(Vídeo: Wesley Santiago/Olhar Direto)

Durante o protesto dos motoristas, o preço dinâmico [quando as viagens ficam mais caras] esteve funcionando, o que encareceu as corridas. O protesto foi organizado através de um grupo do WhatsApp, em que estão praticamente todos os motoristas do Uber. A carreata passou por diversos pontos da capital mato-grossense.

Como já esperado anteriormente, a paralisação não foi total, já que muitos motoristas ainda estavam com os aplicativos ligados durante a manifestação. O Uber ficar com 25% do valor das corridas feitas pelo Uber X, em Cuiabá e a meta é reduzir para 15%. A manifestação também aconteceu em Goiânia (GO), onde quase 200 parceiros do aplicativo aderiram aos protestos.

Quando o Uber chegou em Cuiabá, nos primeiros dias, a empresa oferecia um incentivo para ajudar o motorista a atingir a meta estipulada por dia. Porém, os motoristas explicam que a lógica atualizada atualmente é a da “corrida dinâmica”. Quando existe uma demanda muito grande e poucos motoristas na região, o preço da corrida fica mais caro. Porém, segundo um dos motoristas – que preferiu não se identificar – “essa nova lógica não tem funcionado, pois o número de motoristas tem aumentado a cada dia. Com um grande número de motoristas, a corrida dinâmica permanece sempre no nível mais baixo e o lucro é mínimo”, explica.

Para outro motorista, o principal problema é o alto preço da gasolina. “Talvez esse padrão de tarifa funcione em outros países, mas aqui no Brasil a gasolina está muito cara. Considerando a categoria UberX, com carros mais populares e a exigência do ar condicionado sempre ligado, fica praticamente inviável”.
 
Por fim, os colaboradores da empresa fazem outra reivindicação, esta, por sua vez, visa a segurança dos próprios parceiros da empresa. Eles exigem da Uber um maior controle no cadastro dos clientes, uma vez que estão expostos ao perigo, principalmente no período noturno.

Atualizada às 12h00
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