O secretário municipal de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jayme Campos (DEM), acredita que é muito cedo para falar em possíveis candidaturas em 2018 devido às investigações, operações e delações em curso e a serem efetivadas. Uma das mais temidas para o democrata é a do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

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“Eu tenho dito e repito, eu acho que é muito prematuro falar em possíveis candidaturas em 2018, ainda é cedo. É preciso ver quem morreu até lá, quem não está preso, quem não está de tornozeleira. São uma série de situações que nós temos que aguardar um cenário real”, comentou o experiente político, ex-prefeito, ex-governador e ex-senador.

Jayme Campos afirma que tem acompanhado pela imprensa frisson sobre a delação de Silva. Para ele, muitas pessoas estarão envolvidas e o capital político delas estará abalado, isso se tais pessoas não estiverem presas.

“É um tsunami que vem por aí. Quem vai ser pego eu não sei e não me interessa. Eu sei de uma coisa: Jaime Campos não está nesse tsunami”, afirmou o democrata. “Nós não sabemos como será essa delação. Todavia, o que comentam a boca pequena nos bastidores, sobretudo a própria imprensa, é de que a delação e muito pesada. Cabe à Justiça e ao Ministério Público tomar as devidas providencias”, completou.

Para o ex-senador, no entanto, tem ocorrido uma antecipação de culpa em vários casos. Para ele, as informações têm chegado aos jornalistas antes da finalização das investigações e isso tem causado prejuízo a imagem de pessoas inocentes.

O DEM é aliado do governador Pedro Taques, cotado para à reeleição em 2018. O líder da base governista na Assembleia Legislativa é um deputado estadual do DEM, Dilmar Dal’Bosco, e o secretário de Estado de Saúde é Luiz Soares, filiado do Democrata e ex-secretário de Lucimar Sacre de Campos (DEM), prefeita de Várzea Grande.