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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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AGRAVAMENTO

Ação da Assembleia MT evitou confronto grave de governo e servidores por RGA; expectativa é de acordo

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Ação da Assembleia MT evitou confronto grave de governo e servidores por RGA; expectativa é de acordo
No momento em que havia aumento de tensão entre as partes, a ação da  Assembleia Legislativa de Mato Grosso evitou o agravamento do confronto entre os servidores públicos estaduais e o governo Pedro Taques, pelo pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). A leitura partiu do próprio presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (PSB), que assumiu as rédeas do diálogo para evitar que servidores, governo e, principalmente, a população de Mato Grosso sofram prejuízos com uma possível greve sem previsão de término.

 
A expectativa tanto de Botelho quanto do Fórum Sindical é de que haja avanço, no diálogo, a partir da próxima  semana. A equipe econômica do governo assegura que o possível já foi apresentado, enquanto os dirigentes sindicais consideram factível a aplicação da RGA integral, neste ano. A tese do presidente da Assembleia é de que, em geral, um mal acordo é bem melhor que uma boa briga.

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“Enquanto houver condições de diálogo, com respeito entre as partes e bom senso, sim, vamos conversar. Mas se fizer greve, me retiro da mesa de conversação. Porque não vou negociar com a ‘faca no pescoço’, não”, observou ele. Em verdade, a proposta do governador José Pedro Taques (PSDB) de pagar 6,58% de RGA, em três prestações, a partir de 2018, foi construída com a base de sustentação, no Poder Legislativo, durante reunião no Palácio Paiaguás, na semana passada.
 
O Fórum Sindical não aceitou e advertiu que os servidores estaduais ficaram descontentes com a proposta do Governo e realizaram uma paralisação de 24 horas, com ameaça de greve geral, caso não fosse apresentada uma nova estratégia de pagamento.  Em diferentes manifestações públicas de seus coordenadores, o Fórum Sindical admitia grande chance dos servidores deliberarem por uma greve.
 
“É fato que a folha de pagamento aumentou mais de 30% em menos de três anos. Existem as leis de carreira que o governo Pedro Taques honrou; tem a RGA de 2015; a RGA de 2016 que está terminando de pagar agora... isso tudo dá uma folha de pagamento 33% maior que em relação a janeiro de 2015”, observou o chefe do Poder Legislativo.
 
“Não tem como o Governo pagar [de uma vez] a RGA. Essa é a proposta limite. Foi estudado, eu participei dos estudos e não tem mais para onde ir. Se houver alguma coisa a mais vai ter atraso de salário”, complementou Botelho, que teve astúcia suficiente para reunir o Fórum Sindical e a equipe econômica, para um café da manhã, em sua residência, e evitar o pior.
 
 
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