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Sábado, 04 de maio de 2024

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Após séries de criticas a redução de repasses para Saúde, deputados fazem acordo por reunião com chefe da Casa Civil

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Após séries de criticas a redução de repasses para Saúde, deputados fazem acordo por reunião com chefe da Casa Civil
Um grupo de deputados estaduais irá se reunir com secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho, e representantes de seis secretarias municipais de saúde e da Associação dos Hospitais Filantrópicos, na manhã desta quarta-feira (5), para debater a redução do repasse do Governo do Estado para saúde.


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A decisão foi tomada no meio da sessão vespertina de terça-feira (4), quando Oscar Bezerra (PSB) e José Domingos (PSD) iniciaram críticas à Portaria nº 111/2017, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 26 de junho. O dispositivo reduz a verba de Diamantino, Nortelândia, São Félix do Araguaia, Pontes e Lacerda, Rondonópolis e Juara, para adequar as finanças “à realidade econômica do país e do estado de Mato Grosso”.

Em seguida, o deputado Guilherme Maluf (PSDB), que já havia se manifestado anteriormente sobre o assunto, avisou que já havia uma reunião marcada com a Casa Civil do Governo de Mato Grosso para discutir o assunto. Para o deputado tucano, que é médico, a redução dos recursos pode significar menos seis hospitais funcionando já na próxima semana e cerca de 20 municípios afetados.

“Em que pese que são seis hospitais, mas são seis unidades regionais. Então se você pegar o hospital de Pontes e Lacerda, atende lá oito, dez municípios. O hospital de Diamantino, mais sete municípios. Hospital de Nortelândia, mais dois, três municípios. Então ele afeta, diretamente, pelo menos, 20 municípios”, afirmou Maluf, na tribuna.

Mesmo o vice-líder do Governo, o deputado estadual Leonardo Albuquerque (PSD), questionou a falta de um diálogo prévio com os deputados sobre a redução dos recursos para os municípios. De acordo com ele, a Assembleia Legislativa já colaborou com várias sugestões para saúde, as quais acabam sendo ignoradas e então surgem situações como essas.

“Sabemos que há uma discussão filosófica em relação a isso [repasses]. Mas está tarde para discussões filosóficas. Há um problema posto, com um déficit na saúde de quase meio bilhão de reais", afirmou Leonardo Albuquerque. "Qualquer ação de um Estado que deve a municípios, que deve a unidades hospitalares, qualquer ação como essa tem que ser previamente avisada. Ah, foi pactuado menos porque nenhuma unidade cumpriu sua meta. Vamos pactuar novas metas. Filosoficamente muito bonito, mas na prática quem sofre são aquelas cidades que super-lotam”, completou o parlamentar.

“Está na hora de uma decisão sem filosofia. Não precisa trazer alguém de outro Estado para apontar o que está errado”, continuou. “Existem outras medidas que já apontamos e alguns erros persistem. A CPI que investigou a saúde apontou isso há mais de um ano e meio atrás. Infelizmente os erros continuam e o resultado está aí. O problema é de agora? Não, é de décadas. Mas chegou agora na situação que está posta e o povo mato-grossense está sofrendo”, completou Leonardo.
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