A Corregedoria da Polícia Militar apura uma denúncia de que o coronel Evandro Lesco, que deveria estar preso por ordem do desembargador Orlando Perri, foi visto em uma farmácia do bairro CPA 4, em Cuiabá, fazendo compras.

Policiais foram até o local para averiguar o fato e uma funcionária do estabelecimento deve ser ouvida.O coronel está preso na sede do 3º Batalhão, que fica a cerca de 500 metros do local onde ele, supostamente, teria sido visto. A assessoria da PM ainda deverá se pronunciar sobre o caso.

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Segundo as informações inicias, além de fazer compras na farmácia, o coronel ainda teria sacado dinheiro em um caixa-eletrônico dentro do estabelecimento. Lesco deveria estar detido dentro de uma unidade militar, após ser preso na ‘Operação Esdras’, deflagrada no dia 27 de setembro.
 
Na Operação Esdras, foram cumpridas medidas contra Paulo Taques, o coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior, o ex-secretário de Estado Rogers Eizandro Jarbas, o corornel Evandro Aexandre Ferraz Lesco, o sargento João Ricardo Soler, o major pm Michel Ferronato, Helen Christy Carvalho Dias Lesco (esposa de Lesco), o empresario José Marilson da Silva e o advogado Marciano Xavier das Neves.
 
Esquema dos Grampos:
 
Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.
 
O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.