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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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PESCOÇO QUEBRADO

Idosa encontrada morta teve R$ 700 sacados de sua conta

Foto: Érica Tsutihashi/ Arquivo pessoal

Idosa encontrada morta teve R$ 700 sacados de sua conta
Familiares da idosa Izabel Vieira Tsutihashi, de 60 anos, que foi encontrada no domingo (11), já sem vida, no Instituto Médico Legal (IML), afirmam que foi sacado um valor de R$ 700 da conta da vítima no Banco do Brasil após o seu desaparecimento. O caso segue ainda com muitas dúvidas.


A filha de Izabel, Érica Keing Tsutihashi, disse que recebeu uma ligação de uma delegada que estaria responsável pelas investigações logo após a mãe ter sido encontrada, no entanto a Polícia Civil disse que não havia sido informada sobre a morte e apenas na quinta-feira (15) as investigações foram iniciadas. 

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De acordo com Érica, Izabel saiu de casa no último dia 10, por volta das 16h30, para encontrar alguns conhecidos e “resolver um negócio”. A idosa morava com a filha e a neta no bairro Marajoara em Várzea Grande. Érica disse que insistiu para que a mãe fosse de ônibus ou que levasse o celular, por segurança, no entanto ela se negou.

“Ela falou que voltava até umas 18h, mas aí o tempo foi passando e ela não aparecia. Aí nós começamos a procurá-la, fomos no Pronto Socorro, mas não a encontramos. Falaram para nós que deveríamos esperar 24h, aí no domingo procuramos a delegacia, fizemos o registro do desaparecimento e depois um vizinho falou que poderíamos ir no IML, e lá encontramos ela”, disse a filha.

Ás 11h do domingo (11) a filha encontrou Izabel no IML e o corpo foi liberado já por volta de 00h de segunda-feira (12). De acordo com a filha, o laudo da perícia apontou que a causa da morte pode ter sido por tombo da bicicleta, no entanto ela não acredita nesta versão, já que a mãe tinha vários ferimentos no rosto, estava com o nariz e também o pescoço quebrados.

Além disso, na segunda-feira (12), dia do enterro, a família percebeu que foi sacado o valor de R$ 700 da conta de Izabel no Banco do Brasil.

Érica ainda disse que uma delegada, identificada como Dra. Nair, entrou em contato com a família para dizer que estaria cuidando do caso, logo após terem encontrado a idosa. No entanto a Polícia Civil informou que não havia sido informada sobre a morte de Izabel em nenhum momento.

De acordo com a PJC, há apenas um boletim de ocorrências registrado sobre o sumiço da idosa, mas que não foi acionada para fazer a liberação do corpo no IML e que apenas nesta quinta-feira (15) foram iniciados os procedimentos, como a solicitação do laudo da perícia, para investigar a morte de Izabel.

Os filhos de Izabel, dois deles que não moram no Brasil, agora esperam que as apurações prossigam e estão dispostos até em permitir a exumação do corpo da mãe para que a polícia investigue.

“O que nós queremos agora é que seja investigado, que encontrem uma solução, o motivo, e que a Justiça seja feita”, disse Érica.
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