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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Washington Post cita investigação sobre financiamento do agro em atos golpistas e diz que general cuiabano impediu prisões

Foto: Assessoria

Washington Post cita investigação sobre financiamento do agro em atos golpistas e diz que general cuiabano impediu prisões
A edição do jornal Washington Post deste domingo (15) trouxe reportagem sobre suposta atuação do comandante do Exército, o general cuiabano Júlio César de Arruda, para proteger os golpistas bolsonaristas da prisão no dia do atentado aos 3 Poderes. O comandante teria dito ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que não iria permitir as prisões, além de posicionar tanques e três linhas de militares na área sob controle militar.


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Intitulada "Exército do Brasil deixou centenas de insurgentes escaparem, dizem autoridades", a reportagem é assinada por Anthony Faiola, Samantha Schmidt e Marina Dias.

Segundo a matéria, o chefe de gabinete do presidente Lula (PT), general da reserva Gonçalves Dias, os ministros da Justiça e da Defesa [Dino e José Mucio], e o novo chefe de segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, nomeado para substituir o ex-secretário de Segurança Anderson Torres, chegaram ao quartel-general do exército naquele domingo (8), por volta das 22h20, para negociar a detenção dos golpistas.

Na ocasião, os comandantes militares concordaram em permitir que oficiais de segurança sob o controle de Lula entrassem no acampamento, mas não antes das 6h de segunda-feira (9). Funcionários do Governo dizem acreditar que isso deu tempo aos militares para avisar parentes e amigos de lá para irem embora.

A reportagem cita ainda a suspeita de que integrantes do agronegócio tenham financiado os atos, conforme já levantou algumas vezes o presidente Lula e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD).

“As autoridades disseram que estão investigando ligações financeiras com os interesses do agronegócio brasileiro, a quem Bolsonaro defendeu enquanto estava no cargo e que, segundo eles, ajudou a pagar os ônibus. Os investigadores dizem que estão operando sob a premissa de que os grandes exportadores agrícolas do Brasil são suspeitos improváveis ​​e, em vez disso, estão se concentrando em empresas menores ligadas ao desmatamento ilegal que floresceu sob a abordagem permissiva de Bolsonaro ao meio ambiente. Eles observam que um homem preso na véspera de Natal em conexão com uma tentativa de atentado na capital veio do estado do Pará, na região amazônica - uma parte do país onde o agronegócio ilegal prospera”, cita trecho da tradução da reportagem.

Leia AQUI o texto completo.
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