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Sábado, 04 de maio de 2024

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CRIME DE ÓDIO

PMs usaram arma da corporação para executar pessoas em situação de rua, aponta promotor

PMs usaram arma da corporação para executar pessoas em situação de rua, aponta promotor
O promotor de Justiça Reinaldo Antônio Vessani Filho disse que os policiais miliares Cássio Teixeira Brito e Élder José da Silva utilizaram arma da Polícia Militar para executar duas pessoas em situação de rua e ferir outras três vítimas. A informação consta na denúncia contra os militares, que foi encaminhada à Justiça.


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O membro do Ministério Público (MPE) aponta que a dupla utilizou uma pistola modelo Glock para cometer os crimes. O promotor ainda ressaltou que mesmo de folga eles acautelaram a arma que é de propriedade do Estado.
 
“Por fim, verifica-se que os crimes foram praticados com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, consistente em uma arma 9 mm, conforme laudo pericial criminal. Registra-se que, apesar de estarem de folga, os denunciados utilizaram arma de uso restrito da corporação, sendo que tinham as suas disposições armas de uso permitido”, diz trecho da denúncia.
 
Na mesma denúncia, o promotor explica que Cássio registrou um boletim de ocorrência afirmando que a pistola, bem como o carregador contendo 17 munições do mesmo calibre, havia sido extraviada. O registro ocorreu após ele tomar conhecimento pela imprensa que era um dos envolvidos no crime.
 
Além disso, o Ministério Público apontou que Cássio promoveu a “supressão, ocultação e destruição de provas, porque danificou seu aparelho de telefone celular”, que foi localizado durante cumprimento de mandado de busca domiciliar. Cássio e Élder estão reclusos no Presídio Militar de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá).
 
Os crimes
 
Segundo o MPE, no dia 27 de dezembro de 2023, em Rondonópolis, os denunciados mataram as vítimas Odinilson Landvoigt de Oliveira (alcunha Russo) e Thiago Rodrigues Lopes.
 
As vítimas foram mortas a tiros. Os denunciados ainda tentaram matar, segundo o MPE, mais três pessoas: Antônio Marcos Marques de Souza, William Pereira de Oliveira Filho e Oziel Ferle da Silva (conhecido como Maranhão).
 
A acusação descreve que os PMs estavam em um veículo marca Land Rover, de cor escura, quando foram até as proximidades do Centro POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), momento em que, na posse de arma de fogo de uso restrito (Calibre 9 mm), do interior do veículo, atiraram diversas vezes na direção das pessoas que se encontravam dormindo ou deitadas na calçada.
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