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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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EXECUÇÃO NO BOSQUE DA SAÚDE

Laudo de confronto balístico aponta que arma trazida por intermediário foi a que matou Zampieri

Foto: Assessoria

Laudo de confronto balístico aponta que arma trazida por intermediário foi a que matou Zampieri
O laudo de confronto balístico da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que os tiros que atingiram o advogado Roberto Zampieri saíram da arma que Hedilerson Fialho Martins Barbosa pediu liberação à Polícia Federal para trazer a Mato Grosso. O exame foi finalizado na quinta-feira (25) e encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


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Os peritos explicaram que os estojos encontrados no corpo e no carro – um Fiat Toro – da vítima são compatíveis com a pistola 9 milímetros que pertence a Barbosa. Ele é considerado o intermediador, por ser o responsável, segundo a investigação, por trazer a arma de Minas Gerais para Antônio executar Zampieri. Antônio e Barbosa estão presos na Penitenciária Central do Estado (PCE).



“Foi possível determinar que os estojos questionados EQ01, EQ02, EQ03, EQ04, EQ05, EQ06, EQ07, EQ08, EQ09, EQ10, EQ11 e EQ12 foram percutidos e deflagrados pela arma de fogo questionada AF-A (pistola número de série “ACN750112”). VII. Foi possível determinar que os projéteis questionados PQ01, PQ02, PQ03, PQ04, PQ05, PQ06, PQ07, PQ08 e PQ09 foram expelidos pelo cano da arma de fogo questionada AFA (pistola número de série “ACN750112”)”, diz trecho do laudo.
 
As informações concluídas no laudo vão ao encontro às investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As investigações são coordenadas pelo delegado Nilson Frias, com o apoio de Edson Pick.
 
Conforme foi antecipado pelo Olhar Direto, Antônio, em seu depoimento, disse que mentiu que tinha duas armas. O homem, que está preso temporariamente, explicou aos delegados que quando percebeu que o comparsa viria de fato a Cuiabá, para acompanhar de perto a execução de Zampieri, ficou sem caminho e precisou inventar que havia perdido em uma blitz policial.
 
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Antônio foi procurado por Barbosa para que ele pudesse matar Zampieri. O suspeito da execução recebeu R$ 20 mil adiantado. Antônio detalhou que cometeu o crime com a arma trazida por Barbosa de Minas Gerais e que o suspeito conseguiu a liberação junto à Polícia Federal em poucos dias. Eles teriam sido contratados pelo coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas.
 
“Aí, ele disse: ‘Então, eu vou ter que levar a minha arma. Mas, eu já comprei as passagens, e não pode levar arma. Então, vou correr amanhã cedo lá, vou pedir na federal a documentação de
liberação, tem que ser na correria aqui’. Ele conseguiu lá os documentos rápidos. Ele pediu a liberação na sexta-feira (1º de dezembro) – quatro dias antes do crime – na segunda (4 de dezembro) – ele conseguiu a liberação e trouxe a arma do crime”, completou.
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