A vereadora por Cuiabá, Michelly Alencar (União), observou piora no atendimento nas unidades de saúde desde que a gestão da pasta voltou para as mãos do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

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Ela comentou que recebeu reclamações de pessoas que procuraram por atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no último final de semana, mas, após longas horas de espera, desistiram e voltaram para casa.

Michelly teme que o caos retorna e pediu que os órgãos de controle observem mais de perto todo o serviço para constatar se a prefeitura está descumprindo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que foi firmado no final do período interventivo com o Ministério Público e Tribunal de Contas, onde estabelece diversos critérios ao município, entre eles, atendimento de qualidade a população.

“Nós tivemos cidadãos que fizeram denúncias, que ficaram quase 5 horas na UPA Leblon, por exemplo, e saíram de lá sem atendimento, tinha apenas um médico. Só reforçando, quando a gente estava com uma intervenção, existia uma demora, mas ninguém saía sem atendimento. Então, nós já estamos vendo que em algumas semanas apenas da retomada da Secretaria de Saúde pelo prefeito Emanuel Pinheiro, as coisas já começaram a ficar em desordem, já houve aí uma quebra do TAC”, disse.

Além do cenário, a vereadora teme que as empresas terceirizadas deixem de prestar serviços por falta de pagamento. Ela lamentou que a Câmara tenha aprovado a Lei Orçamentária Anual (LOA) sem a indicação feita pela equipe interventora, de acréscimo de R$ 600 milhões para Saúde para quitar os débitos.

“Não temos como aprovar um orçamento com um aumento enorme para a Secretaria de Gestão, sendo que a Secretaria de Obras, a gente observa o caos na infraestrutura. Assim como a saúde, já foi anunciado, se não houver esse acréscimo na saúde, vai piorar, vai ter mais um caos”, destacou.