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Sábado, 04 de maio de 2024

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Suplente de deputado é acusado de violência doméstica; defesa nega agressões e diz que medida será derrubada

Suplente de deputado é acusado de violência doméstica; defesa nega agressões e diz que medida será derrubada
O suplente de deputado estadual, Hugo Henrique Garcia (Republicanos), 43 anos, foi acusado pela sua ex-esposa, de 37 anos, de tê-la agredido com socos e tapas. A suposta vítima obteve, junto à Vara de Violência Doméstica de Nova Mutum (335 km de Cuiabá), uma medida protetiva contra o investigado. Ele nega as agressões e ainda afirmou que a sua defesa trabalha para derrubar a medida restritiva.


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O boletim de ocorrência foi registrado no dia 18 de dezembro. A mulher foi a uma delegacia e disse que foi casada com Hugo por 21 anos e que eles possuem dois filhos juntos. Ele também é presidente da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).
 
A suposta vítima relatou que, durante essas duas décadas, Hugo a agredia fisicamente e verbalmente. Além disso, ela contou que em outubro de 2022 descobriu diversas traições do suplente.
 
A denunciante contou aos policiais que chegou a pedir divórcio, mas Hugo não teria aceitado. Ela detalhou que o ex-marido teria a puxado, empurrado (deixando com marca no rosto), e agredido com socos e tapas. A mulher conta que o suspeito ainda empurrou a sogra.
 
Ela acrescentou que, devido às agressões, o filho do casal, de 17 anos, ficou assustado e saiu correndo na rua para pedir ajuda aos vizinhos da mãe.
 
No documento, a ex-esposa de Hugo afirmou que no dia 17 de dezembro, cansada de vivenciar todos os dias com a violência doméstica, pediu novamente o divórcio e o homem teria respondido: "para a gente se separar, vai ser só se você morrer" e "você está destruindo nossa família".
 
A denunciante ainda relatou que, devido às agressões, precisou fazer tratamento psicológico, porque foi diagnosticada com depressão. “A vítima relata que está com psicológico acabado devido a essas violências sofridas durante esse 21 (vinte e um) anos”, diz trecho do documento.
 
Outro lado

 
Hugo está sendo assistido pela advogada Marianne Cardoso Júlio. Um advogado do escritório dela negou que os crimes tenham sido cometidos. Ainda acrescentou que a defesa tenta derrubar a medida protetiva.
 
Os advogados ainda apresentaram um boletim de ocorrência em que a ex-esposa foi denunciada por falsa comunicação de crime.
 
A reportagem teve acesso ao documento. Na terça-feira (30), policiais foram acionados por ela, que relatou ter uma medida protetiva contra Hugo e que o investigado se encontrava em um órgão de comunicação de Nova Mutum descumprindo a determinação judicial.
 
A denunciante afirmou que precisava imediatamente da Polícia Militar para cumprir a decisão. Os agentes foram ao local, mas só a mulher foi encontrada. Ao ser questionada, ela explicou que Hugo estava em Cuiabá.
 
Logo depois, ela contou que chamou a Polícia Militar para franquear a entrada no prédio e fazer com que os colaboradores da empresa entregassem documentações.
 
Os policiais explicaram que não poderiam franquear a entrada, muito menos forçar ninguém a fazer entrega de documentos, pois, na decisão judicial, conta apenas a restrição de contato.
 
Os militares registraram um boletim de ocorrência de comunicação falsa de crime.
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