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Domingo, 05 de maio de 2024

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Polícia encontra cheques na casa de empresário preso em operação; valores ultrapassam R$ 500 mil

Foto: Olhar Direto

Polícia encontra cheques na casa de empresário preso em operação; valores ultrapassam R$ 500 mil
Policias civis encontraram três cheques na casa do empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, conhecido como Marllon Pezzin, que foi preso nesta quinta-feira (1º) durante a operação Hades, deflagrada pela Segurança Pública contra organizações criminosas responsáveis por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em 17 capitais do país. Ele foi preso na sua residência, no Condomínio Florais do Valle. Com ele, além dos cheques, foram apreendidos R$ 15 mil em espécie.


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De acordo com o boletim de ocorrência que o Olhar Direto teve acesso, os cheques foram localizados no bolso de um blazer no guarda-roupa da casa. Primeiro, os policiais encontraram um cheque de R$ 40 mil. Depois, outro de R$ 50 mil. Por último, um no valor de R$ 475.380,00. Somados, os valores ultrapassam meio milhão de reais.

Além dos cheques e do dinheiro em espécie, os investigadores ainda apreenderam dois celulares da marca Iphone lacrados e um computador. Buscas também foram feitas em outra residência do rapaz, no bairro Santa Marta, em Cuiabá, e em sua empresa, no bairro Jardim Glória, em Várzea Grande.

Após ser detido, ele foi encaminhado, sem algemas, para a Delegacia Especializada de Repressão e Entorpecentes (DRE). De lá, ele foi transferido para a Gerência de Custódia e Escolta Metropolitana de Cuiabá e aguarda audiência de apresentação, que deve acontecer ainda nesta quinta.

O delegado Wilson Cebuski, da DRE, afirmou que Marllon pode ser recambiado para Alagoas para ser ouvido. 

"Ele passa pela audiência de apresentação aqui, aí vai ficar a cargo da Polícia Civil da Alagoas, pedir um recambiamento ou solicitar uma colaboração nossa pra fazer uma oitiva dele, mas aí fica a cargo da Polícia Civil da Alagoas e do Judiciário de Alagoas as medidas daqui para frente", disse. 

Prisão

Marllon e outros dois empresários tiveram os pedidos de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal de Alagoas. Do trio, apenas ele foi detido. Os demais estão foragidos e a polícia acredita que eles fugiram ao exterior.

Nome conhecido, Pezzin está envolvido em um acidente de trânsito no dia 17 de janeiro na MT-010, Estrada da Guia, em Cuiabá. Ele pilotava um Porsche 911 que colidiu contra um VW Fox dirigido pelo jovem Gabriel de Paula, de 20 anos, que foi resgatado em estado grave e levado para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). O rapaz chegou a ficar em coma, mas já acordou.

A suspeita é de que Marllon estava participando de um racha na região com outro veículo da mesma marca. A Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) investiga a suspeita de corrida ilegal.

Além disso, o empresário também foi preso acusado de agredir uma ex-namorada com socos no rosto e braço. O caso aconteceu em março de 2022.

José Clóvis Pezzin, nome verdadeiro do suspeito, ainda se envolveu em uma confusão na avenida Isaac Póvoas, depois de importunar uma mulher, em dezembro de 2021. 

Uma pessoa teria presenciado a cena e ao chamar a atenção do empresário, teria sido agredida com um soco no rosto. Na sequência, Marllon teria ido embora do estacionamento, atirando em direção à vítima.

Operação

Operação Hades foi deflagrada pela Segurança Pública de Alagoas contra organizações criminosas responsáveis por tráfico de drogas e lavagem de capitais em 17 estados do país.

Em Mato Grosso, são cumpridos 13 mandados, sendo três de prisão e 10 de busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Vila Bela da Santíssima Trindade e Chapada dos Guimarães. 

A megaoperação tem o objetivo de cumprir 307 mandados judiciais contra integrantes de duas organizações criminosas que atuavam no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes. 

A operação é fruto de um trabalho investigativo da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Polícia Civil de Alagoas, em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, que apura a atuação criminosa desses grupos no tráfico de drogas em larga escala em Alagoas e outros estados do país.

Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas, após parecer favorável do Gaeco, do Ministério Público de Alagoas, com base nas provas técnicas apresentadas pela Dracco. As ordens judiciais estão sendo cumpridos em Alagoas e em outros 16 estados do país de forma simultânea.

No total, são cumpridos 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
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