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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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ACUSAÇÃO DA EX

Procuradoria da Mulher na AL pede que MP acompanhe investigação contra suplente por suposta violência doméstica

Foto: Marcos Lopes/ALMT

Procuradoria da Mulher na AL pede que MP acompanhe investigação contra suplente por suposta violência doméstica
A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa (ALMT) encaminhou ao procurador-geral de Justiça, Deosdete Júnior, pedido de acompanhamento da investigação contra o suplente de deputado Hugo Garcia (Republicanos), acusado de violência doméstica contra a ex-mulher, em Nova Mutum (264 Km de Cuiabá).


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A procuradoria especial, coordenada pela deputada Janaina Riva (MDB), afirmou que o caso representa uma afronta direta aos princípios e garantias presentes na Constituição, “ante os recorrentes crimes contra as mulheres praticados neste estado, que merece todo o respaldo, apuração e proteção”.

Além do ofício ao chefe do Ministério Público Estadual (MPE), a procuradoria também emitiu uma nota de repúdio contra o suplente. Este é a segunda manifestação do órgão contra um suplente de deputado. No mês passado, pedido similar de investigação foi encaminhado em relação ao ex-prefeito Valter Miotto (MDB).

O caso

Hugo Garcia, que recebeu 6.774 votos na eleição de 2022, ficando como sétimo suplente do partido, foi acusado pela sua ex-esposa de tê-la agredido com socos e tapas. No final de semana, o político publicou vídeos nas redes sociais afirmando que não cometeu tais atos.

“Gostaria de abordar diretamente as notícias recentes que têm circulado sobre mim e minha família. Estou ciente das especulações e preocupações que surgiram, e sinto que é crucial esclarecer os fatos de maneira transparente e honesta”, traz a legenda da postagem.

“Hoje, compartilho um esclarecimento sobre as últimas notícias envolvendo meu nome e o de minha família. É importante para mim que vocês conheçam a verdade e compreendam a situação em sua totalidade. Agradeço a todos pelo apoio e compreensão que tenho recebido durante este período difícil. Juntos, podemos enfrentar qualquer adversidade”, prossegue. 

A suposta vítima obteve, junto à Vara de Violência Doméstica de Nova Mutum (335 km de Cuiabá), uma medida protetiva contra o investigado.  Ela relatou que, durante duas décadas, Hugo a agredia fisicamente e verbalmente.

Além disso, contou que em outubro de 2022 descobriu diversas traições do suplente. A denunciante contou aos policiais que chegou a pedir divórcio, mas Hugo não teria aceitado. Ela detalhou que o ex-marido teria a puxado, empurrado (deixando com marca no rosto), e agredido com socos e tapas. A mulher conta que o suspeito ainda empurrou a sogra.

Ela acrescentou que, devido às agressões, o filho do casal, de 17 anos, ficou assustado e saiu correndo na rua para pedir ajuda aos vizinhos da mãe. No documento, a ex-esposa de Hugo afirmou que no dia 17 de dezembro, cansada de vivenciar todos os dias com a violência doméstica, pediu novamente o divórcio e o homem teria respondido: "para a gente se separar, vai ser só se você morrer" e "você está destruindo nossa família".

A denunciante ainda relatou que, devido às agressões, precisou fazer tratamento psicológico, porque foi diagnosticada com depressão.
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