O deputado Coronel Assis (União) comentou que, por ser uma cláusula pétrea, não pode haver pena de morte na legislação brasileira. No entanto, segundo o parlamentar, o modelo já é institucionalizado no crime.

Leia também
Botelho reforça continuar apoiando governo, mesmo que futuro seja fora do União Brasil

Ele disse que policiais têm sido mortos à queima-roupa pelos criminosos e que nenhuma atitude é tomada para que uma penalização mais severa seja adotada para esse tipo de crime.

“A pena de morte está institucionalizada no crime, porque, se o criminoso identificar que o camarada é policial, ele vai matá-lo, sim, sem dó nem piedade, dando um tiro na cabeça daquele agente público que trabalha para defender a sociedade”, disse durante a sessão da Câmara dos Deputados nesta semana.

O comentário do parlamentar foi feito logo após ter elogiado a comissão de Segurança Pública do Senado Federal que aprovou o projeto de lei que proíbe as saídas temporárias de presos, as “saidinhas”.

Ele ressaltou que a medida não contribui para a segurança pública do país e que muitos criminosos aproveitam o momento que estão fora do presídio para cometer, não retornando aos presídios.

“Hoje nós passamos uma importante mensagem legislativa ao povo brasileiro, esse povo que não aguenta mais ser afrontado e vilipendiado pelos criminosos, pelas organizações criminosas, pelas facções criminosas”, destacou.

“Quero fazer referência a uma das tantas vítimas dessas famigeradas saidinhas: o Sargento Dias, de Minas Gerais, foi morto por um criminoso que deveria ter voltado para a cadeia, não voltou e estava cometendo crimes. Também quero fazer referência ao Soldado Cosmo, da ROTA de São Paulo, e ao Sargento Djalma Arruda, do meu estado, Mato Grosso”, complementou.