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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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SAÚDE EM ESTADO DE CALAMIDADE

Intervenção rebate decreto de Emanuel, relembra operações policiais e diz que medida é "cortina de fumaça"

Foto: Rogério Florentino

Intervenção rebate decreto de Emanuel, relembra operações policiais e diz que medida é
Poucas horas após o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) decretar estado de calamidade na Saúde de Cuiabá, o Gabinete de Intervenção emitiu uma nota rebatendo o gestor. Na nota, o gabinete afirma que a medida do prefeito não passa de uma “cortina de fumaça” com o objetivo de esconder irregularidades cometidas na sua administração, que, segundo o gabinete, "está envolvida em escândalos  e desmandos".


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Nesta quarta, o prefeito emitiu  odecreto que é válido por 90 dias.  Entre as justificativa para a medida, Emanuel cita a redução de recursos provenientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM),  queda de transferência de receitas, ausência de perspectiva financeira para aumento da arrecadação municipal a curto prazo e projeção de déficit de execução orçamentária na ordem de 200 milhões de reais para o exercício de 2024.

O gabinete, por sua vez, reagiu ao decreto e emitiu uma nota lembrando que a Saúde de Cuiabá esteve sob o comando do Estado por 10 meses. Além disso, declarou que a pasta da Saúde foi alvo de 15 operações policiais sob o comando de Emanuel e relembrou o fechamento de unidade “sem condições mínimas de atendimento”.

“A calamidade e caos estão instaurados na Saúde Pública da Capital desde a primeira gestão do Prefeito Emanuel Pinheiro”, rebateu o gabinete. “São 15 operações policiais somente na Secretaria Municipal de Saúde, com secretários de saúde afastados e presos, além de investigações em andamento por esquemas de corrupção e desvio de dinheiro público”. 

A nota lembra ainda do fechamento da Santa Casa de Cuiabá, em 2019, “por má gestão” e diz que o Hospital São Benedito estava praticamente inoperante e as unidades de saúde estavam sucateadas “e sem as mínimas condições de atender o cidadão, com falta de medicamentos e médicos”. 

“Por tudo isso, esse decreto não passa de mais uma cortina de fumaça do prefeito, que utiliza desse meio para esconder todas as irregularidades cometidas na sua administração, que está envolvida em escândalos e desmandos”, finaliza o gabinete. 
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