Pré-candidato do União Brasil à Prefeitura de Cuiabá, o deputado Eduardo Botelho voltou a refutar as acusações de proximidade com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Garantiu que em momento algum buscou aliança com o emedebista, pois entende que é preciso um novo rumo na administração municipal, classificada por ele como catastrófica.

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A fala é uma resposta às acusações de que teria relação próxima com o chefe do Executivo municipal, principal rival político do governador Mauro Mendes (União), que abençoou a pré-candidatura de Botelho.

“Se quisesse uma administração do jeito que está, eu teria procurado apoio do prefeito. Não procurei, pois todos estão vendo, as pesquisas mostram, que a população não quer a continuidade dessa administração”, afirmou, em conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira (15).

“Vou fazer totalmente diferente, sobretudo na administração de gastos. Hoje, a prefeitura deve todo mundo. Trabalhar para construir todos por Cuiabá, para fazermos uma Cuiabá do futuro, que esteja pronta para a chegada da ferrovia, receber as agroindústrias”, acrescentou.

Ainda sobre a relação com Emanuel, Botelho negou que tenha havido uma imposição de Mauro para um suposto rompimento com o prefeito. Ressaltou que com o emedebista seu diálogo sempre foi institucional, já que preside a Assembleia Legislativa (ALMT) há quatro legislaturas.

“Ninguém falou em ordem ou para me afastar de Emanuel Pinheiro, mesmo porque não tenho nenhum motivo para me afastar ou me aproximar do Emanuel. Não sou próximo, nem participo da administração”, explicou.
“Tenho uma relação como presidente da Assembleia e ele como prefeito, o que vai continuar. Em relação a administração será totalmente diferente”, pontuou.

Parceria com Paiaguás

Alinhando o discurso, Botelho ressaltou a importância de o próximo prefeito ser parceiro do governador, assim como do governo federal e a bancada mato-grossense em Brasília. Nos últimos anos, a relação conturbada entre Emanuel e Mauro acabou atrapalhando o andamento de alguns projetos, como o BRT.

“O próximo prefeito, que espero que seja eu, precisa ter uma união com o governo do estado, com o federal, com os deputados estaduais e federais, assim como senadores. Temos que fazer gestão no sentido de unir esforços por Cuiabá”, pontuou.