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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Ex-secretário de Saúde de Emanuel 'pegava' R$ 3,5 milhões de empresas que prestavam serviços no HMC

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Ex-secretário de Saúde de Emanuel 'pegava' R$ 3,5 milhões de empresas que prestavam serviços no HMC
Relatório técnico elaborado pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor),  da Polícia Civil, aponta que o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, recebia, mensalmente, R$ 3,5 milhões em valores de empresas que prestavam serviço para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). 


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A investigação chegou a essa informação após ter acesso a uma conversa no aplicativo de mensagens WhatsApp entre o ex-assessor Executivo da Secretaria Municipal de Governo de Cuiabá, Gilmar de Souza Cardoso, e Suelen Danielen Alliend, ex-secretária de Saúde de Cuiabá. 

O diálogo é de cerca de um ano atrás, 9 de fevereiro de 2023, quando Alliend encaminhou um link de um site noticiando a deflagração da Operação Hypnos, da Deccor, com destaque para a apreensão de R$ 1 milhão. 

Suelen questiona se o que está na notícia é verdadeiro. Gilmar responde: "procede. Ele pega 3.5 milhões todo mês das empresas que atende o HMC. Mês passado [a] SMS [Secretaria Municipal de Saúde] mandou 15 milhões pro HMC". 

"Ele recebe isso todo mês. Sabe que para devolver precisa estar em espécie. Por isso justifica ter em espécie”, disse Gilmar. 

Segundo o relatório, eles comentavam sobre a prisão de Célio ocorrida durante a Operação Hypnos, deflagrada em 2023 para investigar um suposto esquema que teria se instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2021.

De acordo com o documento, Gilmar era articulador entre as empresas privadas e a administração municipal. Agia ainda como intermediador oculto de novos contratos, além de demonstrar poder de interferência sobre autoridades de maior hierarquia (secretários). 

O relatório da Deccor foi o documento que embasou o pedido de afastamento de Emanuel Pinheiro (MDB) da Prefeitura de Cuiabá, por 6 meses. Ele foi afastado do cargo nesta segunda-feira (4), por determinação do Tribunal de Justiça (TJMT), a pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), sob acusação de liderar uma organização criminosa. 
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