Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram não deflagrar greve após votação em assembleia geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso - Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional (Adufmat-SSind), nesta quinta-feira (4). No último dia 14 de março, um indicativo havia sido aprovado.
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Professores da UFMT aprovam indicativo de greve após paralisação dos técnicos
Ao todo, foram 81 votos a favor da greve, sendo 62 em Cuiabá; 9 em Sinop e 10 em Barra do Garças. Já os contrários totalizaram 96 votos, sendo 34 em Cuiabá, 36 em Sinop, e 25 no Campus do Araguaia.
Apesar disso, a categoria continua com a mobilização para que as negociações com o Governo Federal avancem, inclusive com a manutenção do estado de greve, ou seja, há possibilidade de uma deflagração em outro momento.
Os técnicos administrativos da UFMT já estão em greve, em prol da reestruturação da carreira e por melhores condições de trabalho. A paralisação iniciou no dia 14 de março após meses de negociação sem sucesso com o governo federal. Em respeito à legislação vigente, a ação não impede a realização de serviços essenciais, reduzindo estes para apenas 30% das atividades.
As aulas na UFMT continuam, mas atividades realizadas pelos técnicos administrativos, como o atendimento do Hovet, a divulgação de editais, o processamento das bolsas e outras atividades essenciais ocorrerão em 30% de sua capacidade. Aulas práticas ou de campo podem ser suspensas na medida em que necessitarem de transporte ou de determinados recursos técnicos.
No dia 22 de março, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) realizou uma assembleia com o Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), em Brasília, e foi escolhida a data do dia 15 de abril para início da greve nas instituições federais de ensino. No entanto, cada unidade determina se adere ou não.
.jpg "Professores da UFMT votam pela não deflagração da greve")
