Chefe do Ministério da Agricultura, o presidente regional do PSD, Carlos Fávaro, comandou ato de filiação de novos membros do partido, neste sábado (06), em evento marcado pela presença de lideranças da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) de Mato Grosso. Reforçando o compromisso de caminharem juntos na capital, o ministro garantiu que o presidente Lula (PT) será um grande cabo eleitoral, vindo até o município, reforçar as candidaturas do grupo.

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A federação ainda precisa decidir entre o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) sobre qual será o cabeça da chapa majoritária. O nome para a vaga de vice deve ser indicado pelo PSD.

Fávaro avalia que Lula tem recuperado sua popularidade no estado e cita pesquisa realizada pelo governo federal no início de 2024, que apontou Mato Grosso como o estado onde o petista mais cresceu proporcionalmente em avaliações positivas. O percentual dos mato-grossenses que avaliam o desempenho do presidente como ótimo ou bom saltou 15 pontos percentuais, de 27% para 42%.

“Enfrentamos momentos de muita hostilidade e intolerância, mas nada resiste ao trabalho e dedicação. Passamos de 55% de aprovação e, Lúdio, pode ter certeza, presidente Lula será um grande cabo eleitoral. Vai vir a Cuiabá, hipotecar apoio ao nosso grupo político, aos nossos projetos, para que possamos trabalhar juntos com o governo Lula e fazer Cuiabá uma cidade cada vez melhor para se viver”, disse, durante discurso.



Fávaro pontuou que a definição entre Lúdio e Stopa deve sair em poucas horas e relembrou as eleições de 2022, quando deixou o grupo do governador Mauro Mendes (União) – que estava com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – e subiu no palanque da federação, atuando na articulação da campanha de Lula, em especial junto aos produtores rurais.

“Tenho certeza que em poucas horas vamos decidir quem será nosso candidato. Vamos juntos apresentar aos cuiabanos uma proposta inovadora, que integre o desenvolvimento social, o desenvolvimento econômico e o respeito ao meio ambiente”, afirmou.

“Quando fui presidente da Aprosoja, num momento de crise para o setor, o presidente do Brasil era Lula, encontrei lá um ambiente muito fértil ao diálogo, as tratativas progressistas, respeitosas, e que poucos souberam reconhecer o quanto esse cidadão fez para a agropecuária brasileira, assim como todas as áreas. Ao tomar a decisão de apoiar o presidente Lula aqui em Mato Grosso, fui muito bem acolhido por todos da federação e juntos estamos mudando a história”, pontuou.