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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Falso advogado abre banco em Mato Grosso e é acusado de roubar milhões

Foto: Reprodução

Falso advogado abre banco em Mato Grosso e é acusado de roubar milhões
Um falso advogado, identificado como Ruy Rodrigues Santos Filho, é acusado de abrir um banco em Sorriso (420 km de Cuiabá) para aplicar golpes em fazendeiros e produtores na região. O Banco Agro prometia ser uma adição significativa ao mercado financeiro voltado para o agronegócio. A informação consta de reportagem do site Uol.


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Embora alardeasse uma ampla gama de serviços financeiros em seu site - desde investimentos até seguros - a instituição não possuía autorização do Banco Central para operar no setor financeiro. Em vez disso, seus sócios, liderados pelo presidente Ruy Rodrigues Santos Filho, enfrentaram acusações de estelionato e outras práticas ilegais.

Ruy Rodrigues Santos Filho, cujo histórico incluiu promessas duvidosas em empreendimentos anteriores, agora estava sob escrutínio legal devido às suas atividades no Banco Agro. As acusações de dar golpes em clientes e investidores resultaram em processos judiciais e prisões preventivas.

O impacto financeiro causado pelas ações de Ruy Rodrigues e seus associados é estimado em milhões de reais, de acordo com registros públicos recentes. No entanto, esse número pode ser apenas a ponta do iceberg, dada a possibilidade de investigações adicionais em andamento ou ainda não reveladas.

O Banco Agro, que se apresentava como uma fonte de financiamento favorável para os produtores rurais de Sorriso e região, revelou-se como mais um exemplo de atividade fraudulenta no mercado financeiro, destacando a importância da vigilância e regulamentação adequada para proteger os consumidores e investidores contra tais práticas enganosas.

Em 27 de março de 2023, dois empresários de Sorriso — município com a maior produção de soja do país — que investiram na abertura de uma agência do "banco" entraram com um processo pedindo R$ 1 milhão de volta.

Eles relatam, na ação, que os clientes da cidade perceberam que tinham aplicado o dinheiro em contas falsas. Tinham feito transferências para a conta do banco e, depois, usando o login e senha no site, não conseguiam mais sacar os valores que seriam seus.

Os dois investidores descobriram que os R$ 500 mil cada um que, segundo o Banco Agro, teriam aplicado em um fundo de investimentos, não tinham ido parar em fundo algum.

Em abril de 2024, um produtor rural entrou com uma ação pedindo a devolução de R$ 401 mil que acreditou ter investido no Banco Agro.

Em seu site, a empresa informa que a "Agro Pagamentos S/A realiza suas operações sob licença do Banco nº. 450 - FITBANK". Baseado em São Paulo (SP), o Fitbank é uma instituição de pagamento, sem autorização para fornecer empréstimos ou conta corrente.

Procurada, a empresa disse que rescindiu o contrato com o Banco Agro em maio de 2023 e que, após ser alertada pelo UOL, pediu a retirada do nome de sua instituição do site.

Sóstenes Marchezine, que consta na Receita Federal como conselheiro de administração do Banco Agro, nega as acusações de estelionato e de lesão aos clientes.

"Não entra dinheiro (na empresa). Na verdade, sai. Quem poderia sofrer golpe seria o próprio banco, com os potenciais empréstimos pendentes ou sem serem pagos suas parcelas mês a mês. Mas o produtor receberia, como receberam, financiamentos e pagariam suas parcelas." (Com informações do UOL)
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