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Sábado, 27 de abril de 2024

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Polícia do Rio diz acreditar que fundador do Nós do Morro tenha sido assassinado

O delegado titular da divisão de homicídios da Polícia Civil do Rio, Felipe Renato Ettore, afirmou na tarde desta quinta-feira que há indícios de que o fundador do grupo Nós do Morro, José Frederico Pinheiro, 57, --encontrado morto na manhã desta quarta (10)-- tenha sido assassinado.


O corpo de Fred, como era conhecido, foi encontrado próximo a uma cabine da Guarda Municipal no Horto, na zona sul do Rio, com a garganta cortada, provavelmente por um estilete deixado ao lado da vítima.

"Há indícios de que foi homicídio, pela profundidade do corte no pescoço dele. O estilete deve ter sido deixado ao lado da vítima para causar impressão de suicídio", disse o delegado.

O delegado disse ainda que não descarta que Fred tenha sido vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte), e disse que investiga todas as hipóteses para esclarecer o crime, como crime passional, financeiro, ou acerto de contas, por exemplo.

"Talvez ele tivesse algum pertence mais valioso do que o que foi achado no local [a carteira dele]", afirmou o delegado.

De acordo com o delegado, ele teria desaparecido dois dias antes do crime, e foi visto pela última vez quando pegava uma van que iria do morro do Vidigal para Copacabana.

Fred deixou mulher e uma filha de 17 anos. O Grupo Nós do Morro é uma associação cultural sem fins lucrativos fundada em 1986 com objetivo de levar arte e cultura para a população do morro do Vidigal, em São Conrado, zona sul do Rio. Integrantes do grupo participaram de filmes como "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite".

AfroReggae

O diretor-executivo do grupo AfroReggae, José Júnior, informou por telefone que ficou "chocado com a notícia" e imediatamente manifestou solidariedade aos integrantes do Nós do Morro. Em outubro do ano passado, o coordenador social do AfroReggae, Evandro da Silva, 42, foi morto na esquina das ruas do Ouvidor e do Carmo, no centro do Rio, quando seguia para uma casa noturna.

Uma câmera do circuito de segurança do comércio registrou o momento exato em que ocorreu o assalto. Silva reagiu e acabou baleado. Minutos depois, um carro da Polícia Militar passou pelo local, mas os policiais não prestaram socorro. Em seguida, outros PMs detiveram os dois homens que haviam praticado o crime e que ainda estavam próximos ao local do assalto.

As imagens mostram que um PM recolheu o tênis e a jaqueta que haviam sido roubados de Silva. Depois, um dos assaltantes é liberado. O outro continua detido pela dupla, mas depois some das imagens.
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