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Domingo, 05 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Souza Lima

Pesquisadores estudam controle da hanseníase em Mato Grosso

Uma equipe do Instituto Lauro de Souza Lima, de Bauru, São Paulo, está em Rondonópolis esta semana para finalizar uma etapa de pesquisa sobre hanseníase. O projeto do Ministério da Saúde estuda o controle da doença em todo o país, para descobrir as causas...

Uma equipe do Instituto Lauro de Souza Lima, de Bauru, São Paulo, está em Rondonópolis esta semana para finalizar uma etapa de pesquisa sobre hanseníase. O projeto do Ministério da Saúde estuda o controle da doença em todo o país, para descobrir as causas dos altos índices. O atendimento à comunidade segue até o próximo sábado (27), em período integral, no Centro de Saúde Jardim Guanabara. Cerca de 220 pessoas devem ser beneficiadas.


Já se sabe que a transmissão da hanseníase pode acontecer pela genética, pelo ar ou por aspectos epidemiológicos. Em áreas carentes, por exemplo, ocorre a falta de higiene e o baixo índice nutricional. Os profissionais destacam a necessidade da procura pelo atendimento precoce. Já nos primeiros sintomas, como manchas claras com alteração de sensibilidade, a população deve procurar auxílio de um especialista.

A pesquisadora Patrícia Sammarco Rosa, lembra que em outros casos podem aparecer apenas área com diminuição de sensibilidade. “Por isso a importância da primeira consulta”, fala. Segundo ela, as pessoas que já passaram por tratamento nos últimos cinco anos, devem procurar novamente o atendimento.

O tratamento pode ser feito com a ingestão de medicamentos por 6 ou por 12 meses. A pesquisadora esclarece que a doença tem cura e que quanto mais cedo o problema é tratado, menor é o risco de causar danos nos nervos.

A Doença

A hanseníase é causada por um micróbio chamado bacilo de hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas, ou seja, uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e frequente. A maioria das pessoas é resistente ao bacilo e, portanto, não adoece. De sete doentes, apenas um oferece risco de contaminação.

As informações são da assessoria.
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