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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

Notícias | Economia

Em reunião do GAC, empresários citam exportações e juros como preocupações

Em mais uma reunião do Grupo de Acompanhamento do Crescimento (GAC), antigo grupo da crise financeira, fórum que reúne ministros da equipe econômica e representantes do setor produtivo, as principais preocupações giraram em torno das exportações brasileiras, que ainda não se recuperaram totalmente, e também com a possível subida de juros por parte do Banco Central.


"As exportações são o tema central. Há um acúmulo grande de créditos, que não avança. Temos que avançar nessa agenda. Após a crise, está havendo um acirramento da competição no mercado internacional e, temos também, um real valorizado [dólar barato, que encarece as vendas brasileiras ao exterior]", disse o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto.

Segundo ele, é importante reduzir a burocracia sobre as vendas externas e, também, desonerar (retirar impostos) os produtos brasileiros. "No mercado externo, não se tributa exportações", disse ele, acrescentando que as empresas brasileiras estão perdendo mercado para outros países, principalmente para as companhias chinesas.

Já o presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e de Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, informou que todos os empresários presentes no encontro também manifestaram preocupação com uma possível subida de juros por parte do Banco Central. Atualmente, a taxa básica de juros está em 8,75% ao ano, mas o mercado financeiro acredita que os juros serão elevados para até 11,25% ao ano em 2010 para conter pressões inflacionárias.

"Foi colocada uma preocupação com a escalada dos juros. Todos se preocupam com o possível aumento dos juros. Isso inibe investimentos de longo prazo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que, em sua visão, os indicadores de inflação transmitem conforto. Ele não vê preocupação com a inflação", disse Godoy.

Questionado se o diretor de Normas do BC, Alexandre Tombini, que representou o presidente da autoridade monetária, Henrique Meirelles, no encontro, havia dito algo sobre o assunto, Godoy afirmou que não. "Não ouvi a voz do Tombini", afirmou o presidente da Abdib.
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