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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

Celulares inteligentes mudam discussão sobre conteúdo pago

As companhias de mídia que querem introduzir a cultura do conteúdo pago na internet podem conseguir o que desejam se prestarem mais atenção à revolução dos celulares inteligentes, que mudou o jeito como as pessoas se conectam à web.


Um grande número de pessoas hoje usa celulares – e não computadores – para acessar a rede, o que gerou modelos totalmente novos de negócios na China, o maior mercado mundial de internet.

Pagar para ler conteúdo na web, uma ideia que parecia absurda apenas um ano atrás, está conquistando espaço como o futuro modelo de negócios dos grandes veículos ocidentais de mídia, liderados pela News Corp, de Rupert Murdoch.

Mas, nesse meio tempo, as vendas de celulares inteligentes, que são parte da economia das telecomunicações, muito diferente da web, devem ultrapassar o número de computadores de mesa vendidos no máximo até 2012, de acordo com o grupo de pesquisa de tecnologia Gartner. Há que quem acredite que isso possa acontecer ainda neste ano.

E na China – que abriga mais usuários de internet do que qualquer outro país –, o conteúdo pago é absolutamente inviável, disse Kai-Fu Lee, antigo diretor das operações chinesas da Microsoft e posteriormente do Google, e que, há pouco, montou sua própria companhia.

– Os consumidores chineses têm a firme convicção de que as coisas deveriam ser gratuitas, de modo que os esforços para cobrar por conteúdo no geral fracassaram.

Grupos editoriais tradicionais, como a News Corp, o New York Times e a Axel Springer, decidiram recentemente alterar seu sistema e começar a cobrar pelo acesso a notícias online, o que acarreta o risco de uma redução de audiência em troca do possível aumento nas receitas de assinatura.

As decisões, tomadas depois de longas controvérsias, ainda não foram testadas junto aos consumidores, mas cresce o consenso de que não resta alternativa, porque as receitas publicitárias que foram devastadas pela recessão não recuperarão os níveis anteriores.
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