Este ano a banda Bad Religion completa 30 anos dedicados ao punk rock. Sim, faz tempo que o grupo existe e até mesmo seu líder, o vocalista Greg Graffin, parece espantado com a comemoração das três décadas.

Em entrevista ao site Spinner, Graffin disse que o tempo passou rápido, mas não está surpreso que o grupo veterano de Los Angeles continua vivo e detonando. Além disso, o cantor afirmou que a banda ainda é relevante, porque toca em meio à nova cena punk.

O Bad Religion comemorando a data com uma série de apresentações especiais. Até o momento, já foram programados mais de dez shows nos EUA, com um repertório que cobre toda a carreira do grupo.

Graffin confessou que está ansioso para tocar as músicas que escreveu quando era adolescente.

E, claro, além dos lados B, não faltarão hits, como The Gray Race, No Substance e American Jesus.

No Brasil, onde fizeram vários shows, o Bad Religion tem inúmeros fãs. Para o vocalista Mi, do Gloria, eles são uma instituição do rock.

- Eles são o melhores representantes do hardcore no mundo! Simples, direto... É uma música de qualidade que não perde a essência do movimento e das letras punk.

Outro integrante da banda, o guitarrista Johnny, concorda.

- O grupo revolucionou, principalmente, nas melodias e tornou o punk e o hardcore muito mais acessível.

Depois da turnê de aniversário, o Bad Religion volta ao estúdio para gravar o 15 º álbum. Os pioneiros do punk rock melódico escreveram 16 canções para o próximo disco que, segundo o cantor, será tão pessoal como o clássico Recipe for Hate (1993).