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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Depois de Lula, secretário-geral da ONU vai a Israel e à Cisjordânia defender diálogo

Na semana seguinte à visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Oriente Médio, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, foi à região onde passou dois dias entre áreas ocupadas por palestinos e israelenses. Ele criticou o bloqueio do governo de Israel na Faixa de Gaza. Segundo ele, o bloqueio é contraproducente ao impedir o comércio legal e acabar estimulando o contrabando. Ele vistou a cidade de Khan Yunis – território ocupado.


“Eu sei que viver bem é um grande desafio. Mas agradeço a todos aqueles que lutam para manter suas famílias em meio a condições tão inaceitáveis e insustentáveis”, afirmou ao participar do lançamento de um projeto de construção de 150 casas, um moinho de farinha e uma estação de tratamento de águas residuais.

Porém, para secretário-geral é necessário ampliar os esforços. “Isso [representa] uma gota no mar”, disse o secretário-geral da ONU. Novamente ele apelou para israelenses e palestinos tentem um “caminho da não-violência e de legitimidade internacional”.

No sábado (20), o secretário-geral se reuniu, em Jerusalém, com o presidente de Israel, Shimon Peres. Na conversa, Ban Ki-moon reiterou que o ideal seria um cessar-fogo das milícias palestinas na Faixa de Gaza contra o território israelense. Na última quinta-feira (18) um dos foguetes, lançados por milícias palestinas, matou um israelense.

Ele apelou ainda que os militantes palestinos, por razões humanitárias, libertem o soldado israelense Gilad Shalit – que está sob poder deles desde junho de 2006. Para Peres, é fundamental que a ONU interfira e obrigue que os sequestradores autorizem a visita da Cruz Vermelha Internacional a Shalit para uma revisão médica.

Depois de uma reunião, em Ramallah, na Cisjordânia, com o primeiro-ministro palestino, Salam Fayad, o secretário-geral pediu ao governo israelense para libertar alguns dos mais de 10 mil prisioneiros palestinos mantidos como um gesto para restaurar a confiança entre as partes e promover o processo de paz.

Ban Ki-moon fez uma visita de dois dias oficiais nos territórios ocupados da Palestina e de Israel. O objetivo é expressar solidariedade com os palestinos que vivem na Faixa de Gaza. A última visita do secretário-geral à região ocorreu em janeiro de 2009.
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