Os servidores da área instrumental do governo do Estado voltam a invadir o Palácio Paiaguás. Eles vão se aglomerar a partir das 8h em frente à Casa Civil na tentativa de serem ouvidos pelo governador Blairo Maggi (PR) ou pelo vice Silval Barbosa (PMDB).

No entanto, será difícil que sejam atendidos por ambos, uma vez que Maggi e Silval vão pela manhã a Brasília participar da assinatura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), etapa 2.

Mesmo assim, o presidente do Sindicato da Área Instrumental, Edmundo César Leite, garante que será atendido por um dos secretários e revela ter conseguido alguns avanços na negociação.

O principal ponto reivindicado pela categoria é a reestruturação da carreira e o reajuste salarial. No entanto, o Estado alega existir um acordo assinado em 2008 que impede os servidores de reivindicarem aumento.

Edmundo César esclarece que o termo de compromisso assinado pelo sindicato há dois diz respeito apenas à recomposição salarial pela perda da inflação, portanto as reivindicações da categoria são “justas”.

Os profissionais da Área Instrumental são os responsáveis por fazer os repasses constitucionais aos municípios, pregões e balanços do governo do Estado, com a greve todo os pagamentos são prejudicados.