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Sábado, 04 de maio de 2024

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Ban Ki-moon pede colaboração da Liga dos Estados Árabes em busca da paz no Oriente Médio

Depois de visitar Israel e os territórios ocupados pelos palestinos, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Kin-moon, se reúne com os integrantes da Liga dos Estados Árabes. Na pauta do encontro está o mesmo tema: as negociações em busca de um acordo de paz entre israelenses e palestinos. Aos árabes, Ban Kin-moon Moon apelou para que apoiem as alternativas que viabilizem um acordo com resultados concretos em até 24 meses.


O secretário-geral participa da Cúpula Árabe na cidade líbia de Sirte. Segundo ele, deve haver um esforço conjunto para buscar o acordo, pois com as negociações limitadas a Israel e à Autoridade Nacional Palestina (ANP) não há possibilidades de avanços. “Nosso objetivo comum deve ser o de resolver todas as questões relativas ao estatuto definitivo no prazo planejado”, disse.

A Liga dos Estados Árabes foi fundada há 65 anos e reúne 22 países e cerca de 200 milhões de pessoas. O objetivo é intensificar e orientar questões relativas à economia, política e a aspectos sociais e culturais.

Os integrantes da organização são: Líbano, Egito, Iraque, Síria, Jordânia, Arábia Saudita, Iêmen, Autoridade Nacional Palestina, Sudão, Líbia, Tunísia, Marrocos, Kwait, Argélia, Iêmen, Bahrein, Quatar, Omã, Emirados Árabes, Mauritânia, Somália e Djibuti.

Mais uma vez, Ban Ki-moon criticou a ação israelense de construir 1,5 mil moradias na área de Jerusalém oriental – ocupada por árabes - e avançar na elaboração de assentamentos na região de Gaza. “São ilegais [as ações] e devem parar agora”, afirmou. “O significado que Jerusalém tem para todos deve ser respeitado e a cidade deve emergir de negociações como a capital dos dois Estados [Israel e Palestina].”

O secretário-geral se refere a uma das disputas envolvendo israelenses e palestinos sobre a divisão territorial de Jerusalém. Para muçulmanos e judeus, além dos cristãos, a cidade é santa. Palestinos e israelenses defendem o direito de fixar em Jerusalém suas capitais.

Ban Ki-moon lembrou que a ocupação israelense começou em 1967. Para ele, o bloqueio determinado por Israel na Faixa de Gaza é “inaceitável e insustentável”. Segundo o secretário-geral, merecem elogios os esforços diplomáticos empreendidos pelos Estados Unidos para superar a atual crise de confiança na região.

Em dezembro as negociações entre palestinos e israelenses foram interrompidas. Nos últimos dias, as tensões aumentaram de ambos os lados. Houve um ataque a bomba na região de Gaza que matou um agricultor israelense. Paralelamente, o bloqueio econômico é mantido aos palestinos que vivem na área.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na região em meados desde mês. Às autoridades israelenses e palestinas, Lula oferece apoio para negociar a paz.
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