A inflação pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) desacelerou em linha com o esperado, devido a menores pressões de custos no atacado e no varejo, movimento que contrabalançou uma maior alta na construção.

O indicador subiu 0,50 por cento na segunda prévia de abril, após alta de 0,91 por cento em igual período de março, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 0,50 por cento, segundo a mediana de 11 previsões que oscilaram de 0,27 a 0,56 por cento.

Entre os componentes do indicador, o Índice de Preços por Atacado (IPA) subiu 0,38 por cento na segunda leitura deste mês, bem abaixo do avanço de 1,10 por cento na segunda prévia de março.

O IPA agrícola teve elevação de 0,59 por cento agora, ante 2,92 por cento antes. O IPA industrial subiu 0,32 por cento, contra 0,52 por cento na leitura anterior.

As principais quedas individuais de preços no atacado foram de farelo de soja, laranja, soja em grão, açúcar cristal e mandioca.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostrou alta de 0,50 por cento na segunda prévia de abril, contra 0,64 por cento na de março.

Entre os grupos do IPC, o destaque de arrefecimento ficou com Transportes, que mostrou recuo de 0,64 por cento nesta leitura, ante alta de 0,66 por cento na anterior.

As maiores baixas individuais de preços no varejo foram de álcool combustível, manga, gasolina, laranja lima e laranja pera.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,25 por cento agora, após variação positiva de 0,37 por cento.

No ano, o IGP-M acumula elevação de 3,29 por cento e nos últimos 12 meses, de 2,61 por cento.

O IGP-M da segunda leitura mediu os preços de 21 de março a 10 de abril.