Olhar Direto

Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Política MT

RESPOSTA

Assembleia Legislativa aprova orçamento impositivo e engessa futuro governador

Foto: Maurício Barbant/ALMT

Assembleia Legislativa aprova orçamento impositivo e engessa futuro governador
A Assembleia Legislativa (AL) aprovou na noite de hoje (17) a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece o orçamento impositivo no Estado de Mato Grosso a partir do exercício de 2016. A PEC, de autoria do deputado estadual José Riva (PSD), vai obrigar o governador Pedro Taques (PDT) a construir um relacionamento harmônico com os deputados estaduais, que vão indicar emendas que deverão ser obrigatoriamente cumpridas pelo Executivo.


Leia mais
Riva afirma que planejamento de MT vai deixar de ser “peça de ficção” com orçamento impositivo

Da tribuna, Riva comemorou a votação e destacou o pioneirismo do estado de Mato Grosso. “A aprovação desta PEC é uma vitória da população e um resgate da prerrogativa do Legislativo em defesa dos interesses do cidadão. Vamos aplicar aqui um sistema que já é aplicado em países desenvolvidos, o cidadão terá a certeza de que as obras e melhorias incluídas pelos parlamentares no orçamento estadual serão efetivamente realizadas”, enfatizou o social democrata.
 
A PEC recebeu 18 votos favoráveis, uma abstenção, do republicano Emanuel Pinheiro, dois votos contrários, Luciane Bezerra (PSB) e Zeca Viana (PDT), e duas ausências.  A partir de 2016 programação constante da Lei Orçamentária Anual (LOA) passará a ser de execução obrigatória.
 
As dotações constantes do Orçamento do Estado só poderão ser canceladas ou contingenciadas com aprovação do Poder Legislativo, a partir de uma solicitação encaminhada pelo governador. O pedido deve ser acompanhado da justificativa pormenorizada das razões de natureza técnica, econômico-financeira, operacional ou jurídica. Riva, que há cinco anos vem alertando sobre a necessidade desta mudança, ressaltou que o orçamento público é uma lei que contempla a previsão de receitas e despesas, possibilitando a programação da vida econômica e financeira do Estado.
 
É portanto um instrumento dinâmico de planejamento público, elaborado após discussões entre os diversos segmentos da sociedade. "Uma obra que foi discutida com a comunidade nas audiências públicas e incluída no orçamento pelos parlamentares através das emendas, pode ser cancelada numa canetada do Executivo. Isso desmotiva o cidadão a participar das discussões e prejudica os interesses dos municípios", defendeu José Riva. 

(Atualizado às 19h50)
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet