Cerca de 500 profissionais da Segurança Pública, dentre policiais federais, civis, militares e rodoviários, serão mobilizados para efetivar a desocupação do garimpo ilegal em Pontes e Lacerda (457 km a oeste de Cuiabá). Representantes do governo estadual e federal se reuniram na quinta-feira, 14, na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública, para traçar estratégias para a operação, que leva o mesmo da Serra. A ação, que está em execução desde o dia 12, com barreiras volantes e ações preventivas e repressivas, deverá ser finalizada em 19 de janeiro, data prevista para a desocupação total da área.
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As barreiras volantes permanecem até esta sexta-feira, 15. No período de 16 a 18 de janeiro vão acontecer as barreiras fixas, que não vão permitir a entrada de pessoas no local, porém quem estiver na área poderá sair pacificamente levando o material. A partir do dia 20 as forças federais fazem a ocupação do local.
O trabalho contará ainda com atuação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), Ciopaer, cavalaria, Força Nacional, Exército Brasileiro e uma equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
De acordo com o secretário de Integração Operacional, coronel PM Joelson Sampaio, a ação está em execução desde o dia 12 de janeiro com barreiras volantes e demais ações preventivas e repressivas. A expectativa é que a saída dos ocupantes seja pacífica."Este encontro foi muito importante para que a Secretaria de Estado de Segurança Pública faça o ajuste fino da operação com o nível tático das forças. O objetivo é que saída aconteça de forma tranquila", destacou.
As delegacias do município estarão com a estrutura adaptada para receber denúncias nas esferas estadual e federal. Para isso, a Polícia Federal montou um espaço para atender as demandas de competência do órgão.
Segundo sub-chefe de Estado Maior e coordenador da operação, coronel PM Paulo Serbija Filho, o cenário aponta para uma saída pacífica e ordeira. "Obtivemos sucesso na primeira desocupação e agora nossa estratégia é manter o resultado positivo. O cenário aponta para isso. A polícia está preparada para o trabalho",
Após o fechamento do garimpo, equipes da Polícia Militar e do Exército Brasileiro ainda permanecerão na cidade e na propriedade. "Nossa missão é fazer o monitoramento e a vigilância da área após a desocupação", resumiu o representante do Exército Brasileiro, major PM Paulo Fernandes da Hora.
O Caso
No dia 13 de outubro de 2015, o Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para cessar qualquer atividade de extração mineral e a imediata saída dos ocupantes no garimpo ilegal. No dia 10 de novembro passado foi realizada operação para retirada total dos garimpeiros, que após alguns dias, migraram para uma nova área próxima à Serra da Borda.
.jpg "Cerca de 500 policiais, exército e profissionais do meio ambiente serão mobilizados em desocupação de garimpo")
