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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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OPERAÇÃO NARTED

Liberados sete dos presos envolvidos em fraudes no Detran; polícia procura dois envolvidos

Foto: ilustração/Internet

Liberados sete dos presos envolvidos em fraudes no Detran; polícia procura dois envolvidos
Sete, dos noves presos, durante operação realizada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz) para combater ações de fraude na emissão de carteiras de habilitação no Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT). Os sete foram presos temporariamente (pelo prazo de cinco dias) por determinação da Vara Especializada do Crime Organizado, Ordem Tributária e Econômica e Administração Pública de Cuiabá, durante a operação Narted, desencadeada no último dia 22.


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Dentre os liberados estão três pessoas que se beneficiaram com a compra da CNH, que era ‘comercializada’ por valores que variavam entre R$ 800 e R$ 3 mil, dependendo da ‘solicitação’ do cliente.

Permanecem atrás das grades apenas um ex-servidor do órgão e um gerente de pátio, conforme as informações do delegado Carlos Cunha, titular da unidade. A Polícia ainda continua a procura de outros dois membros do esquema, que atuavam na região de Cáceres. Iniciadas em 2013, a investigação revelou que um ex-servidor comissionado – no prazo de dois anos – adquiriu um apartamento de mais de R$ 400 mil, fez inúmeras ao exterior, além de ter abertos duas auto-escolas e adquirido três veículos zero km, tudo isso com uma renda de R$ 1,5 mil.

Mediante a colaboração dos investigados detidos a polícia informou que, pelo menos, mais cinco pessoas servidores do órgão podem estar envolvidos na ação.

Bem articulado, o grupo utilizava a estrutura do órgão e o documento expedido era oficial, porém a fraude se dava no fornecimento das informações já que os beneficiários não apresentavam aptidão para adquirir a CNH ou não tinham a menor condição. Em um dos casos descobertos, a carteira foi emitida para um analfabeto.

O esquema - Conforme as investigações, existiam fraudes cometidas diretamente com o servidor do Detran, onde o candidato não fazia nenhum tipo de prova ou exame. Para a compra integral da carteira, o interessado apenas entregava seus documentos e pagava R$ 3 mil ao servidor, que providenciava a emissão da CNH.

Havia também fraudes que contavam com ajuda de intermediários como instrutores de autoescolas e agentes de pátio das provas práticas do Detran, que cobravam valores menores para "ajudar" o aluno a passar nos testes, entre outras que estão sendo apuradas a partir da deflagração da operação.
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