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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Parados há 105 dias, professores da UFMT analisam proposta do Governo

Foto: Divulgação

Parados há 105 dias,  professores da UFMT analisam proposta do Governo
Somando hoje, 14, 105 dias de paralização, os servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), analisam agora os dados da Suplementação Orçamentária divulgada pelo Governo Federal no último dia 11. O documento, que demonstra a forma como o governo vem pensando as propostas dos professores e técnicos, pode definir pelo final ou pela continuidade da greve.


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A reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavali Nerder, diz respeitar as decisões do sindicato, mas demonstra preocupação com a demora no retorno as aulas, principalmente por conta dos prejuízos sofridos no ensino.

“Diferente do que muitos pensam estas reinvindicações não são feitas à universidade, mas sim ao Governo Federal. A pauta é nacional, nós não negociamos e nem interferimos. Mas nossa expectativa é de que haja um retorno breve, para que os alunos não sejam mais prejudicados. Assim que os professores sinalizarem positivamente as tentativas de acordo, retomaremos as aulas quase de imediato”, disse.

Ela reitera que ainda não há um posicionamento oficial por parte do governo ou dos sindicatos sobre a previsão de volta as aulas. “Enquanto as assembleias não avaliarem as novas propostas, fica impossível divulgar uma data para a finalização do movimento. As negociações com técnicos parecem ter avançado mais. Há concessões nos pedidos de correção na carreira, qualificação e aumento nos salários. Com relação aos docentes, ainda não temos informações”.

O movimento abrange outras 49 universidades federais e atinge só em Mato Grosso cerca de 20 mil alunos, distribuídos entre os Campus de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças. Mais de 1700 professores e 1500 técnicos exigem, além de reajuste salarial de 27%, autonomia das decisões das instituições, planos de carreira, fim dos cortes de investimento no ensino superior e melhoria nas condições de trabalho.

A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), e a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnicos- Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), tem conseguido refutar tentativas de imposição de datas para encerrar o diálogo, que até agora não atingiu o patamar desejado. O maior greve da história da Universidade durou 124 dias. 
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