Sem perspectivas de acordo com o Governo do Estado, os policiais civis e escrivães de Mato Grosso deliberam na próxima segunda-feira, 2, sobre movimento paredista. O presidente do Sindicato dos Agentes Policiais de MT (Siagespoc), Cledson Gonçalves, avalia que o movimento é a único solução. Em menos de 40 dias de governo, essa pode ser a primeira greve enfrentada pelo
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Ele frisou ao
Olhar Direto que a Lei 540/2014 aprovada pelos deputados estaduais durante a gestão Silval Barbosa é legal e reafirma que não há nenhuma decisão judicial embasando o contrário. “Entendo que o governador está agindo com uma miniditadura na minha interpretação”.
Ele ainda reafirma que o movimento cobra apenas direitos adquiridos: “Queremos somente a aplicação de um dispositivo legal. De uma lei que foi avaliada e aprovada pelos deputados”.
A Lei 540/2014 altera a Lei Complementar 407 de 30 de junho de 2010 reestruturando a carreira da Polícia Judiciária Civil e fiz subsídios para o cargo de investigador e escrivão. Em seu artigo 5º prevê que o “subsídio dos cargos de Investigador e Escrivão da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso fica fixado, a partir de 1º de janeiro de 2015”.
Pela tabela salarial aprovada o subsídio de um policial em início de carreira passa para cerca de R$ 4,3 mil e o policial poderá se aposentar, na classe especial, com total de R$ 13.167,63. Mato Grosso possui cerca de 2,7 mil investigadores e outros 550 escrivães.
A assessoria da Secretaria de Segurança Pública (SESP-MT) informou que na manhã de sexta-feira, 30, Mauro Zaque e o secretário executivo de Segurança Pública, debateram a situação juntamente com a Secretaria de Administração (SAD) e aguardam análise do caso.
A Secretaria de Planejamento do Estado , via assessoria, informou que o "Governo esta tomando medidas pelo equilíbrio fiscal e reforçar o caixa do Estado para depois verificar essa disponibilidade financeira. Enquanto isso, os secretários de Segurança, Mauro Zaque e de Gestão, Júlio Modesto, estão negociando com a categoria”.