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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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faltam R$ 700 milhões...

Taques pede e ministro se compromete em participar dos esforços para conclusão do VLT

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Taques pede e ministro  se compromete em participar dos esforços para conclusão do VLT
O governo federal não sabe quando, com quanto nem como irá contribuir com o governo de Mato Grosso para concluir as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Todavia, o ministro Gilberto Kassab, das Cidades, assumiu o compromisso, a pedido do governador José Pedro Taques (PSDB), durante reunião de trabalho, nesta quinta-feira (4), no Palácio Paiaguás,  de buscar formas para o governo Dilma Rousseff participar da conclusão do VLT, que ainda deve consumir mais de R$ 700 milhões para ficar pronto.

 
Pedro Taques lembrou o fato de que R$ 1,06 bilhão já ter sido aplicado na obra, de um total de R$ 1,4 bilhão, e ainda não haver uma perspectiva de conclusão, é motivo para um trabalho conjunto entre as duas esferas do Executivo.
 
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“Falamos sobre o objeto de desejos de todos, que é o VLT. O pedido prioritário é a concretização de políticas públicas. O VLT para a região da Baixada Cuiabana é de inestimável valor”, observou Taques.
 
“Sabemos do momento econômico que o Brasil vive e Mato Grosso sabe que necessita de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões. Não é numa reunião de duas horas que o ministro vai bater o martelo a respeito disso. Os nossos técnicos e do Ministério [das Cidades] trabalharão no sentido de terminamos esta obra. Não é possível que Cuiabá e Várzea Grande possam continuar com uma cicatriz no seu meio”,  sintetizou o governador.
 
“Assumimos o compromisso de trazer junto à equipe do governador Pedro Taques todas as experiências que existem hoje no Brasil com assuntos semelhantes [ao VLT]. São lugares que tiveram um grau de dificuldade muito grande e que teve solução. Então, vamos trazer os agentes do Ministério [das Cidades] que trabalharam nisso para atuar em conjunto com o Governo estadual e ajudar”, confirmou Gilberto Kassab.
 
Pedro Taques ponderou que, sendo este um assunto prioritário, o trabalho deve começar imediatamente. “Vamos entrar em contato com os outros Estados que também passaram por isso, como é o caso da Bahia, por exemplo, e estruturar uma estratégia”, citou ele.
 
“Infelizmente, em uma reunião curta como essa, não poderemos resolver tudo. Pedimos a ajuda do Ministério para concluirmos essa obra e a equipe de trabalho de lá virá nos ajudar imediatamente”, emendou Pedro Taques.
 
Em relação à possibilidade de um novo aporte financeiro para garantir a obra, o ministro Gilberto Kassab levará a discussão para nível federal. “Temos um cenário econômico difícil no Brasil atualmente e qualquer novo investimento será estudado com cuidado”, afirmou chefe do Poder Executivo de Mato Grosso.
 
Entenda o caso
 
O VLT deveria ter sido entregue em março de 2014, antes mesmo do início dos jogos da Copa da Copa do Pantanal Fifa, em Cuiabá. Entretanto, os sucessivos atrasos levaram o governo a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro do mesmo ano.
 
Todavia, as obras foram paralisadas antes mesmo deste prazo. A atual gestão estadual discute a questão na Justiça, visto que o consórcio construtor cobra, pelo menos, R$ 1,1 bilhão para a finalização da obra.
 
O consórcio VLT Cuiabá venceu a licitação realizada em junho de 2012, na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não permite aditivos, por R$ 1,447 bilhão. Deste total, R$ 1,066 bilhão já foram pagos pelo Governo do Estado.
 
Judicializada
 
A contratação de uma empresa de consultoria foi autorizada pela Justiça Federal em agosto do ano passado. O Estado apresentou o pedido devido à falta de informação técnica para dar andamento à obra. A KPMG será responsável por apresentar relatórios detalhados ao Estado sobre a viabilidade financeira do modal, o cronograma de término de obras, a estimativa de demandas de operação durante os próximos 20 anos, proposta de integração do modal à matriz de transporte de Cuiabá e Várzea Grande, como também o cronograma de desembolso do Estado para implantação do VLT.
 
No dia 26 de janeiro deste ano, o Governo de Mato Grosso entregou à Justiça Federal a primeira parte do relatório produzido pela empresa de consultoria KPMG sobre as obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos em Cuiabá e Várzea Grande. O estudo, que deve ser finalizado em março, apontou que a obra deve custar R$ 535 milhões a menos que o valor exigido pelo consórcio construtor, ou seja, se tivesse dado continuidade à obra em 2015, o Estado teria tido prejuízo neste montante, dinheiro suficiente para a construção de seis hospitais com 300 leitos cada.
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