A universitária Isabela Cazado, de 22 anos, morta com dois tiros na cabeça, em São José do Rio Claro, no dia 31 de maio deste ano, foi ameaçada por Fernando Santos, 21 anos, irmão do namorado da vítima. A informação foi obtida pelo delegado Nilson Farias, nesta quarta-feira (17), após ouvir novamente a mãe e uma melhor amiga da estudante. O suspeito de executar a jovem continua foragido.

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“Nós ouvimos a mãe e uma melhor amiga da Isabela nesta manhã e elas revelaram que houve um desentendimento anterior entre o irmão do namorado e ela. Estas informações reforçam a possibilidade de que o Fernando tenha participado junto com o Roni Santos do homicídio”, disse o delegado Nilson ao Olhar Direto.
 
Vale ressaltar que testemunhas oculares dizem ter visto o irmão no banco de trás do carro, no dia em que a universitária foi morta. Segundo o delegado, o desentendimento entre os dois aconteceu depois de Roni e Isabela brigarem e ele cair de moto: “O casal discutiu e depois o Roni saiu nervoso da casa dela e acabou caindo de moto. Foi ai que o Fernando tomou as dores e começou a ameaçar a estudante”.
 
Consta que Fernando disse para Isabela que se algo acontecesse ao irmão dele, ela pagaria caro por isso. “Existe uma tendência dele acobertar o irmão”. Ele será ouvido na tarde desta quarta-feira pelo delegado responsável pelo caso. Em seu primeiro depoimento, ele negou que tenha participado da execução.
 
Roni, apontado preliminarmente como suspeito no homicídio, continua foragido. “Nós estamos negociando com os advogados tentando convencê-lo a se entregar, mas até agora não temos nada. As diligências continuam sendo feitas”, finalizou o delegado.
 
O caso
 
Isabela Conforme as informações, o casal saiu para ir a uma lanchonete no Golf do rapaz, de cor preta. Pouco depois, ambos discutiram e o rapaz teria atirado contra a estudante. Na sequência, ele levou o carro até sua residência e pediu a seu irmão, um estudante de 16 anos,  para que levasse a jovem para o hospital, onde ela chegou em estado extremamente grave.
 
A garota, que cursava o 9º semestre do curso de Direito na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) na cidade de Diamantino, morreu pouco depois.