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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Blairo Maggi diz que Dilma não tem mais credibilidade e vê exageros na condução coercitiva de Lula

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

O senador Blairo Maggi acredita que impeachment vai recuperar economia do país

O senador Blairo Maggi acredita que impeachment vai recuperar economia do país

O senador Blairo Maggi (PR) voltou a defender o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), e afirmou que ela não tem mais credibilidade para recuperar a economia do país. Ele observou que bastou a Operação Lava Jato chegar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na semana passada, para o mercado interpretar isso como um sinal que o impeachment será acelerado, e a economia do país demonstrar novo ânimo, com queda do dólar e alta da bolsa de valores.


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“Sim, eu sou favorável ao impeachment, porque acho que é o caminho mais curto que temos para resolver nossos problemas. Nada pessoal contra a presidente Dilma. Mas politicamente, não vejo como ela possa levar adiante esse governo. Ela não tem credibilidade para que isso aconteça. Sem credibilidade não vamos a lugar nenhum, e não vejo a presidente indo a lugar algum no momento político que nós vivemos”, afirmou.

Blairo Maggi, que até meados de 2015 ainda pertencia à base de sustentação de Dilma no Congresso Nacional, além ter sido um dos principais apoiadores da reeleição da presidente em 2014, agora afirma que é importante acelerar o processo de impeachment e definir logo se Dilma continua ou não na presidência do país. Ele acredita que, se a situação não for definida logo, a economia do Brasil continuará sangrando até as eleições de 2018.

“Se a presidente sofrer impeachment, assume outro com uma nova proposta, um novo momento. Eu não tenho dúvida nenhuma que, se isso acontecer, o Brasil será um novo país em dois ou três meses. Se não acontecer o impeachment, todos nós devemos aceitar o resultado e buscar uma saída para o Brasil, obviamente com mais dificuldade. O que não dá para aceitar é ficar sangrando a economia brasileira até 2018 numa nova eleição. Isso vai ser uma tragédia para o Brasil. Não acho que chegamos ao fundo do poço. Muitas coisas ainda vão acontecer. A economia vem de mal a pior todos os dias”, afirmou.

Na avaliação de Maggi, se o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), assumir o governo, a economia tomará novo impulso. “Penso eu que Michel Temer tem todas as condições de levar adiante uma política melhor do que está aí, criando um ambiente melhor para a economia. Qualquer vice que assuma não tem gorduras das urnas, não tem respaldo popular para tomar medidas impopulares. Ele precisa compor com o Congresso e com a sociedade civil organizada e fazer um governo de transição. Ele não tem que se preocupar com a eleição. A política partidária deve ser feita fora de governo e o governo focado em ir até 2018”, analisou.

Defesa de Lula

Por outro lado, apesar de ver como positivos os últimos acontecimentos do ponto de vista da economia, Maggi viu exageros no fato de Lula ter sido conduzido coercitivamente pela Polícia Federal para prestar depoimento. “É mais uma questão jurídica. Pessoalmente eu acho que houve exageros. Teria que ter chamado o cidadão para depor e, se ele não for, mandar buscá-lo. Há duas correntes no Judiciário discutindo isso, contra e a favor da condução como tudo na vida tem dois lados da moeda”, disse.

O senador preferiu não opinar se o ex-presidente tinha de fato envolvimento ou conhecimento dos fatos investigados na Operação Lava Jato. “Nem os que estão há meses ou anos investigando na Lava Jato têm essa certeza. Como eu vou ter?”, disse. 
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