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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Investigador foi morto com a própria arma e genro trocou tiros com a polícia antes de ser preso

Foto: Reprodução

Investigador foi morto com a própria arma e genro trocou tiros com a polícia antes de ser preso
Para matar o investigador aposentado Derli José Alves, de 56 anos, o comparsa de Hernandes Lima de Siqueira, 25 anos, teria usado uma pistola 635, perdida pela vítima há alguns meses. Já para atirar na esposa de Derli, Hernandes pegou o revólver usado pelo investigador no momento em que ele foi morto. Os crimes aconteceram no bairro Parque Itaguaí, na Rodovia Emanuel Pinheiro, em Cuiabá.


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Quando se entregou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acompanhado por um advogado, Hernandes trouxe consigo uma mochila com duas armas: um revólver calibre 38 com duas munições intactas e uma pistola com duas munições intactas.

Na oportunidade, Hernandes relatou ter sido alvejado na região das nádegas, quando a Polícia Civil tentou realizar a prisão do acusado pela primeira vez, no dia anterior. Na ocorrência, houve troca de tiros e o projétil que atingiu Hernandes transfixou, mas ele disse não ter necessitado de atendimento médico.

Em conversa informal com o delegado Caio Albuquerque, responsável por conduzir o inquérito, Hernandes contou que ele e o comparsa foram ao sítio para “brigar” com Derli devido a problemas anteriores não mencionados.

Hernandes estava com uma pistola e contou que Derli teria extraviado a arma há alguns meses durante um acidente de carro. Depois que Derli teria deixado o local, Hernandes retornou em busca da pistola e se apropriou dela.

Sobre o crime no sitio, Hernandes contou que Derli teria sacado o revólver para se defender, mas o comparsa de Hernandes teria atirado nele primeiro, usando a pistola extraviada da vítima.  Na sequência, o comparsa teria deixado a propriedade com o mesmo veículo que chegaram (Jetta), enquanto Hernandes permaneceu no local.  

Algum tempo depois, a esposa do investigador aposentado apareceu e acabou atingida por dois tiros na cabeça, ao se deparar com o genro lavando as mãos sujas de sangue e questionar o que havia acontecido.

Hernandes, depois de balear a esposa do sogro, colocou o corpo de Derli na carroceria da caminhonete e seguiu para desova. Sobre o veículo, ele disse ter deixado na região do bairro Osmar Cabral, porém a Polícia Civil não localizou. Testemunhas contaram que ela permaneceu no local por cerca de 40 minutos. 

Ainda na conversa com o delegado, Hernandes apontou a identidade e endereço do comparsa, mas quando a Polícia Civil esteve no imóvel, o contrato de locação e conta de energia estavam em nome de Hernandes. O criminoso é procurado. 

Apesar de ter passado as informações, quando foi prestar depoimento formal ao delegado, Hernandes mudou o comportamento e optou por permanecer em silêncio. O acusado passou por audiência de custódia e o juiz Jamilson Haddad manteve a prisão, convertendo o flagrante em preventiva. 

A filha de Derli também é investigada. À Polícia Civil, ela relatou que o pai teria feito um empréstimo no último dia 13 de fevereiro no valor de R$ 60 mil para ela comprar o Jetta. Alegou também não ter conhecimento de que o nome do companheiro dela não era Ruan Lima de Siqueira. A verdadeira identidade dele é Hernandes Lima Siqueira.

Questionada, a mulher afirmou que o aparelho celular dela havia caído em um vaso sanitário. Mas quando a PC seguiu até a casa dela para averiguar, não havia qualquer vestígio de que o aparelho havia sido submergido em água.

A esposa de Derli segue internada em estado grave no Hospital São Benedito.

Entenda o caso

As investigações tiveram início na terça-feira (21). Derli foi visto pela última vez na casa onde morava no bairro Parque Itaguaí, na Rodovia Emanuel Pinheiro, em Cuiabá.

Em primeiro momento, os policiais civis foram informados de que o investigador havia sido alvo de um furto de caminhonete. Durante as investigações, o irmão de Derli foi à delegacia e relatou que a cunhada tinha sido baleada e levada para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

Entretanto, pouco antes de ser encaminhada para uma unidade médica, a esposa do investigador enviou áudios aos familiares contando que na manhã de terça-feira teria ido a um barracão que tem na propriedade e viu o genro do policial lavando as mãos sujas de sangue.

Ao ser questionado sobre o que teria acontecido pela esposa do investigador, o homem teria atirado na cabeça da mulher. Na ocasião, a vítima desmaiou, mas quando recobrou a consciência, o suspeito havia fugido da chácara com a caminhonete e pertences do investigador.
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