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Sábado, 04 de maio de 2024

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Nininho descarta que CPI dos Frigoríficos tenha impacto negativo na economia de MT

Foto: Marcos Lopes/ALMT

A CPI dos Frigoríficos realizou a primeira reunião hoje

A CPI dos Frigoríficos realizou a primeira reunião hoje

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Frigoríficos, Ondanir Bortolini “Nininho” (PSD), descartou a possibilidade de o inquérito trazer impactos negativos à indústria e espantar investimentos em Mato Grosso. Na sua avaliação, a CPI vai contribuir para trazer equilíbrio ao mercado da carne. Nesta terça-feira (12), os deputados realizaram a primeira reunião da CPI, que tem previsão para ser concluída em 180 dias.


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“Não há o impacto em função da CPI. O impacto é causado pelo monopólio da cadeia da carne em nosso Estado. A CPI vem para contribuir com os produtores locais e com o Estado de Mato Grosso. É preciso que seja feita uma concorrência leal, para que os pecuaristas voltem a acreditar em Mato Grosso”, afirmou Nininho.

De acordo com o presidente, a CPI vai investigar as denúncias que chegam ao Parlamento estadual, que os produtores rurais têm sido excluídos da cadeia produtiva da carne. “Queremos saber o porquê do fechamento de 21 plantas frigoríficas no Estado. Hoje, a atividade empresarial de abate está fatiada entre cinco segmentos econômicos: quatro deles são a JBS. Minerva, Malfrig e Frialto e Arantes. Enquanto outros grupos frigoríficos existentes são independentes”, explicou Nininho.

O relator da CPI, Zé Domingos Fraga (PSD), acredita que a investigação em Mato Grosso pode desencadear outra CPI em Mato Grosso do Sul. Em Rondônia, a CPI do Boi já está com trabalhos avançados. “Infelizmente hoje esse mercado está monopolizado. O interesse econômico está ditando as regras na formação de preço, tanto da porta de dentro, quanto da porta para fora, das propriedades dos produtores. Vale destacar que o início dos trabalhos em Mato Grosso vai desencadear outras CPIs em regiões de criadores”, disse.

Plano de trabalho

Nessa primeira reunião, foi definido o plano de trabalho da CPI, que tem previsão de ser concluída em 180 dias. Os trabalhos internos tiveram início em 11 de março. A CPI atua em cinco eixos: estudo das implantações das plantas frigoríficas instaladas no Estado; capacidade das plantas frigoríficas instaladas em Mato Grosso; estudos acerca dos impactos sociais e econômicos; levantamento das saídas dos bovinos de Mato Grosso para abate em outros estados brasileiros, estudos sobre a formação de preço da arroba em Mato Grosso.

De acordo com o relator, a CPI será mais propositiva , com o objetivo de formatar políticas públicas para o mercado da carne. “É preciso definir novas políticas públicas para o setor e, com isso, a carne produzida em Mato Grosso tenha qualidade no mercado interno e externo. A CPI vai trabalhar para que não haja evasão de receita. A CPI é mais propositiva que investigativa. Por isso, ela não tem propósito de afugentar os investidores do setor frigorífico”, disse Fraga.
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